A justiça não vê problemas no convênio entre Sejucel e entidade cultural de Guajará-Mirim

Duas decisões judiciais nesta semana garantiram a transparência do convênio firmado entre a Secretaria de Estado da Juventude, Cultura e Esporte (Sejucel) e a entidade cultural Waraji, que realizou o festival Duelo da Fronteira em Guajará-Mirim. O juiz Lucas Niero Flores e o desembargador Daniel Ribeiro Lagos não acataram o pedido do Ministério Público e autorizaram um novo repasse à organização social para que seja realizado o novo evento neste ano de 2024, garantindo a festividade folclórica.

O juiz Lucas Niero sugeriu que é “notória a entrega da cidade para realização do evento neste ano, o local onde ocorre o festival encontra-se já com nova pintura, os brincantes há meses ensaiam as coreografias das apresentações, bem como o festival encontra- se com dados marcados e com ampla divulgação na mídia geral, o que corrobora o entendimento de que qualquer obstáculo que venha a impedir ou dificultar a realização do evento, que, reitero, é de grande valia para a economia local, foge da razoabilidade”. O desembargador Daniel Ribeiro Lagos corroborou o pensamento do magistrado de Guajará-Mirim e explicou que não há tempo hábil para eventual substituição da entidade, já que não vislumbrou eventuais irregularidades no convênio.

Em relação a um bloqueio nos bens do secretário Júnior Lopes, a informação não é verdadeira, já que o processo está em andamento e foi negado liminar para realização de novo convênio com a entidade folclórica. Vale ressaltar que Júnior Lopes enfrentou ataques e perseguições devido ao destaque de sua gestão na Sejucel, que atendeu um grande número de atletas e fazedores de cultura.

Júnior Lopes reitera sua confiança na transparência e legalidade das ações da Sejucel, reafirmando seu compromisso com a cultura e o desenvolvimento de Rondônia.