Gonçalves fica na Casa Civil e nomeia Sérgio Gonçalves como nome principal do grupo ao Governo
Política
Segunda-feira, 20 de janeiro de 2025 – 10h20 | Redação
O chefe da Casa Civil, José Gonçalves da Silva Júnior, rompeu o silêncio e acabou com as especulações sobre sua eventual saída da carga, ventilada nos bastidores políticos. Um jornalista havia escrito dias atrás que o governador Marcos Rocha fez uma mudança profunda no governo, aproximando antigos companheiros, a exemplo de Elias Rezende (secretário de Obras) e Fernando Máximo (deputado federal), que decidiram traçar o governo e apoiar o adversário da ex-deputada Mariana Carvalho na disputa pela Prefeitura de Porto Velho.
Gonçalves não confirmou e nem desmentiu sobre alterações no primeiro escalonamento, mas garantiu que até o momento seu chefe não informou nada sobre sua saída da Casa Civil. “Realmente não acredito, não tem hoje nenhum tipo de sinalização do meu chefe quanto a isso. Eu julgo que estamos bem, acredito na lealdade, na fidelidade dele. Existem muitas pessoas que sonham com isso, querem isso”, disse o chefe da Casa Civil. Para ele, há muita gente ansiosa pelo poder e que deseja desestruturar o grupo político que está no segundo mandato no Governo de Rondônia. “… Quem manda no Governo é o governador coronel Marcos Rocha, então ele que nomeia, ele que exonera. Até o momento eu não tenho esse tipo de informação”, acrescentou.
SÉRGIO GONÇALVES É NOME NATURAL AO GOVERNO
Gonçalves acredita ser natural o lançamento de seu irmão, Sérgio Gonçalves, atual secretário de Desenvolvimento Econômico, para o Governo de Rondônia no próximo ano, e do nome do coronel Marcos Rocha para o Senado. “Hoje eu me enxergo naturalmente, em 2026, que temos dois candidatos dentro do partido União Brasil, que é o Sérgio Gonçalves, nosso vice-governador, como pré-candidato ao governo em 2026, e nosso governador atual, Coronel Marcos Rocha, como nosso pré-candidato ao Senado. São duas candidaturas naturais, e isso é o que a gente acredita. É o que hoje nós temos internamente”, explicou o assessor principal do governador.
O chefe da Casa Civil é mais que assessor e amigo de Marcos Rocha. O governador deve sua reeleição a Gonçalves que teve uma habilidade política de atração para o projeto do então prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves. Naquele ano, o ex-prefeito tinha bons índices de reconhecimento pela gestão, mas deveria apoiar o senador Marcos Rogério (PL). Gonçalves se mudou e firmou compromisso futuro com a Capital através dos programas de asfaltamento criados pela Casa Civil a exemplo do “Tchau Poeira”. Ele exerceu no ex-prefeito uma grande ambição em asfaltar toda a cidade para deixar um legado à população. Hildon com ajuda do Governo asfaltou mais de 800 km de asfalto.
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