No Reino Unido, investigadores estão testando modelos de processamento de máquina para identificar quais pacientes têm uma maior probabilidade de sofrer um infarto agudo do miocárdio (IAM). Os modelos calculam a avaliação de Colaboração para o Diagnóstico e Avaliação da Síndrome Coronariana Aguda (CoDE-ACS) para cada indivíduo (de 0 a 100). Essa avaliação seria capaz de identificar as pessoas em maior risco de IAM.
Os modelos foram treinados com dados de 10.038 pacientes (48% mulheres, com idade média de 70 anos) e suas performances foram validadas através de dados externos referentes a 10.286 pacientes (35 mulheres, com idade média de 60 anos).
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Racional do estudo
segundo os investigador responsavelo objetivo foi utilizar abordagens de aprendizado de máquina para integrar os exames de troponina cardíaca a características clínicas conhecidas por influência como concentradas, com o intuito de obter uma abordagem mais individualizada na avaliação da probabilidade e melhora no diagnóstico de infarto do miocárdio.
Método
Foi então desenvolvido um sistema de apoio à decisão clínica, o CoDE-ACS, que utiliza modelos de aprendizado de máquina para calcular a probabilidade de infarto do miocárdio. Os dados obtidos foram validados externamente e comparados ao desempenho das diretrizes recomendadas, a fim de demonstrar como ele poderia ser usado na prática clínica.
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Achados
Quando comparado com as diretrizes recomendadas com valores fixos de troponina e escores de risco, o CoDE-ACS foi capaz de identificar o dobro de pacientes com baixa probabilidade de infarto do miocárdio com um valor preditivo negativo semelhante e menos pacientes como de alta probabilidade, com um valor preditivo positivo melhorado.
Ao contrário dos valores fixos de troponina recomendados, o CoDE-ACS teve bom desempenho em subgrupos: homens e mulheres, idosos, pessoas com insuficiência renal ou aqueles avaliados logo após o início dos sintomas.
Os responsáveis pela ferramenta consideraram que o CoDE-ACS foi superior como diretrizes que utilizaram valores fixos de troponina cardíaca ou escores de risco. Para os investigadores, o CoDE-ACS pode ajudar a reduzir o tempo gasto em departamentos de emergência, evitando internações hospitalares desnecessárias e facilitando o tratamento precoce do infarto do miocárdio.
Este artigo foi revisado pela equipe médica do Portal PEBMED.
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autor
Jornalista formado pela Universidade Estácio de Sá (UNESA) em 2009, com extensão em Produção Editorial (UNESP) e Planejamento Digital (M2BR Academy).
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