Coudet e o fim de um ciclo
O trabalho de Coudet no Inter acabou. O primeiro ciclo de sua atividade se encerra tristemente no empate inqualificável contra o Real Tomayapo na Sul-Americana. Um segundo ciclo começa com o Brasileirão debaixo de muito mau tempo.
A confiança da torcida desceu ao subsolo. Sua ascendência sobre o grupo dá sinais de esfarelamento. O time piora à medida em que mais tempo tem para treinar, o que é angustiante. Suas coletivas pós-jogo são quase piores do que o desempenho no campo. Com tantos problemas, Coudet terá que se reinventar para concluir o segundo ciclo do seu trabalho neste ano.
Não pode se queixar da direção, ela trabalhou para encorpar o elenco e encorpou. Pode se queixar de seus jogadores, mas é tarefa do treinador motivá-los e, se for o caso, trocá-los até encontrar um time mais competente.
O Beira-Rio, neste sábado, será um barril de pólvora. A cereja azeda deste bolo onde Coudet protagoniza tantos vacilos vem da direção do clube, que recebeu ou chamou em reunião líderes de organizadas. Aí, é o fim.