Principal nome do elenco do Cruzeiro e sonho assumido de Pedro Lourenço comandando a gestão da SAF, Gabigol experimentou uma sensação diferente no fim de semana. Reserva não utilizado diante do São Paulo, o camisa nove terá de brigar por posição em um novo desenho da equipe titular de Leonardo Jardim.
Contratado sob alto custo salarial – o maior do clube e entre os principais do futebol brasileiro -, Gabigol assinou com o Cruzeiro por quatro anos e ajudou a puxar a folha de pagamento mensal do clube para além dos R$ 20 milhões.
Os números gastos com o jogador, mensalmente, também incluem luvas pagas a Gabigol e comissão ao empresário dele, situações normais do mercado, já que ele estava em fim de contrato com o Flamengo. O desejo do Cruzeiro em tê-lo no elenco também tinha a ver com o sonho assumido de Pedro Lourenço.
E que foi concretizado, oficialmente, no dia 1º de janeiro. Gabigol foi o carro-chefe do evento de apresentação de reforços, realizado no Mineirão, para mais de 40 mil pessoas, no dia 4 daquele mês. O atacante foi titular absoluto no primeiro trimestre de temporada e é o artilheiro do time, com sete gols em 11 jogos.
No início do Mineiro, com Diniz, Gabigol ficou fora das duas primeiras rodadas por conta de um planejamento físico pré-estabelecido. Nos jogos restantes da competição, ele participou de todos os minutos, ficando de 60 minutos do clássico, quando foi expulso, e do duelo com o Democrata GV, quando cumpriu suspensão.