Parentes de vítimas de ataques do Hamas processam Facebook em US$ 1 bilhão

Eles argumentam que o Facebook facilitou as ações do Hamas.
Para eles, grupo é terrorista e se comunica, recruta e planeja ações no site.

Um grupo de israelenses e norte-americanos entrou com uma ação pedindo US$ 1 bilhão em danos contra o Facebook nesta segunda-feira (11). Eles acusam a rede social de facilitar ataques fatais de militantes palestinos contra seus entes queridos.

Os requerentes acusaram o Facebook de ajudar militantes do Hamas a operarem. Eles são parentes de quatro israelenses norte-americanos com dupla nacionalidade e um turista cidadão dos Estados Unidos que morreram em ataques em Tel Aviv, Jerusalém ou na Cisjordânia ocupada entre 2014 e 2016.

O processo, apresentado na Corte Distrital dos EUA para o Distrito Sul de Nova York, argumenta que o Facebook “conscientemente forneceu apoio material e recursos para o Hamas (…) facilitando a capacidade deste grupo terrorista para se comunicar, recrutar membros, planejar e realizar ataques e provocar medo em seus inimigos”.

A gigante de mídia social não respondeu diretamente à ação judicial, mas disse que seguia seus regulamentos para prevenir conteúdo abusivo. Um representante da empresa em Israel disse que a companhia queria que as “pessoas se sentissem seguras” ao usar o Facebook.

A ação é aberta após o ministro de Segurança de Israel repreender o que ele considera ser uma relutância do Facebook em ajudar a rastrear potenciais militantes palestinos e limitar a incitação à violência. Em resposta, o Facebook defendeu seus regulamentos contra abuso online.

Fonte: G1


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