Leilão de concessão da Usina Tabajara ainda não foi realizado
Os estudos de impacto já foram encaminhados para averiguação por parte do IBAMA
O leilão de concessão para a construção da Usina Hidrelétrica Tabajara, no município de Machadinho do Oeste estava proposto para acontecer este ano, mas até o momento ainda não aconteceu.
O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), é a instituição bancária que financiará maior parte da obra, onde vai combinar financiamento direto, com repasses através de outras instituições financeiras. Quando pronta a Usina Hidrelétrica Tabajara gerará 400 MW de energia e será construída em uma área nas proximidades do distrito de Tabajara, com sua barragem no rio.
No local ainda existe um povoado histórico, fundado antes de Porto Velho e primeiro lugar onde desembarcaram os primeiros navegantes que desbravaram o estado, vindos de toda parte do mundo, que será apagado da memória rondoniense e encoberto pelas águas.
O gerente de meio ambiente da eletronorte, Rubens Gillard, disse que o leilão para a construção da usina, só será autorizada pelo Governo, após a conclusão pelos órgãos envolvidos de todos os estudos ambientais, entre eles o Ibama, a Funai e o Sedam.
“Na realidade estamos em uma fase preliminar de estudos, onde foi submetido um estudo de impacto ambiental do Ibama e este estudo vai ser o objeto da análise do Ibama e dos outros órgãos que estão envolvidos como a Funai, Sedam, Prefeitura Municipal, também acontecera uma audiência pública aqui em Machadinho do Oeste, e após a audiência e análise técnica é dada a autorização da licença prévia, que é o documento necessário para assim poder ser feito o leilão de concessão da usina”.
Marlon Rocha, Coordenador do Estado de impacto ambiental, da empresa JGP, falou que ainda está no processo inicial do licenciamento ambiental da usina Tabajara, e que os estudos do impacto já foram apresentados ao Ibama.
“Os estudos foram desenvolvidos nos últimos anos e agora concluídos já encaminhamos para o Ibama para a análise, então podemos dizer que estamos no processo inicial do processo de licenciamento ambiental, que são os estudos de impacto ambiental, que analisará a viabilidade ambiental e social do projeto”.
Fonte:Diário da Amazônia