O Exército de Israel anunciou, nesta terça-feira (17/6), que matou o principal comandante militar do Irã, Ali Shadmani, em um bombardeio noturno. Os dois países entraram no quinto dia de conflito.
“Ali Shadmani, o mais alto oficial militar do Irã e o conselheiro militar mais próximo de Khamenei, foi morto em um ataque das Forças de Defesa de Israel no centro de Teerã, após informações precisas de inteligência”, disse o Exército.
O conflito começou na sexta-feira (13/6), quando o Exército israelense lançou um ataque contra o Irã com o objetivo de “evitar que a República Islâmica desenvolva armas nucleares”. Do lado iraniano, mais de 220 mortes foram registradas, incluindo os comandantes da Guarda Revolucionária e nove cientistas do programa nuclear.
Segundo o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, os ataques do Irã causaram pelo menos 24 mortes. Na segunda-feira (16/6), Netanyahu afirmou que matar o líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, “acabaria com o conflito” entre os dois países.
Já o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araqchi, destacou que os Estados Unidos podem interromper os ataques israelenses à República Islâmica com “um telefonema”. “Basta um telefonema de Washington para silenciar alguém como Netanyahu. Isso abriria caminho para o retorno da diplomacia”, citou.