Investigação aponta que bala perdida partiu de comunidade; alvo era dirigível
Mario Andrada, diretor de comunicação do Comitê Organizador, explica, em entrevista coletiva, que Força Nacional ainda está investigando outros detalhes do incidente.
As investigações da Força Nacional apontam que a bala perdida que atingiu o Centro Olímpico de Hipismo, em Deodoro, no último sábado, partiu de uma favela próxima da zona militar. O alvo, porém, não seria o local de disputa das provas de hipismo, mas um dirigível onde as câmeras de transmissão ficam durante os Jogos do Rio de Janeiro.
Em entrevista coletiva neste domingo, no Centro Olímpico de Hipismo, Mario Andrada, diretor de comunicação do Comitê Organizador, explicou que ainda não se sabe exatamente de qual comunidade partiu a bala perdida e prometeu passar mais detalhes sobre as investigações nas próximas 24h.
– O Ministro da Defesa nos explicou que o disparo saiu de uma comunidade perto daqui (de Deodoro). O tiro chegou aqui com pouca energia e velocidade, fez uma trajetória parábola. As forças de segurança aumentaram a segurança na área, principalmente perto de onde saiu o tiro. Os detalhes da arma, de qual munição era e outros mais saberemos nas próximas 24h – explicou Andrada.
Apesar de as investigações ainda não apresentarem tantos detalhes, já se sabe que o tiro não foi disparado por um policial durante um conflito, por exemplo.
– A bala não veio de policial. Era um membro da comunidade tentando atingir o dirigível onde estão as câmeras. Nenhuma das forças de segurança informou qual comunidade é – concluiu.
O fim de semana também marcou o início das provas de hipismo CCE da Olimpíada. O Brasil, com 144,10 faltas, está em nono lugar na classificação por equipes. Marcio Appel, Carlos Parro, Ruy Fonseca e Marcio Jorge competem novamente nesta segunda-feira, a partir das 10h, no cross country.
Fonte: globoesporte