Governo orienta base a não falar para acelerar tramitação de denúncia

Não está descartada a possibilidade de haver sessão no fim de semana.

Depois de cerca de 14 horas de sessão na quarta (12), com direito a xingamentos e confusão, os deputados retomam nesta quinta-feira (13) os debates na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer.

Os parlamentares discutem a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) segundo a qual Temer cometeu crime de corrupção passiva no exercício do cargo.

Na quarta, falaram 68 deputados. Foram 27 contra a denúncia e 41 a favor. A sessão, que começou pouco depois das 11h, se estendeu até a 1h38 desta madrugada.

No início desta manhã, ainda havia 36 inscritos para falar, mas este número pode aumentar, já que ainda é possível se inscrever.

O governo tem orientado a base a não se inscrever para acelerar a tramitação. Como o recesso parlamentar começa na terça-feira (18), o Palácio do Planalto quer garantir a votação no plenário da Câmara, no máximo, até segunda-feira (17).

A reportagem apurou que não está descartada a possibilidade de haver sessão no fim de semana.

Se não houver tempo de votar até o recesso, o fim da apreciação do caso fica para agosto.

Superada a fase de discussões, falam novamente o relator, deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que se manifestou a favor da denúncia, e o advogado de Temer, Antônio Claudio Mariz de Oliveira.

Depois disso, o parecer de Zveiter vai a voto. Se derrotado, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), designa um novo relator. Ele pode apresentar um novo relatório ou escolher um dos votos em separado que já foram apresentados.

Até o momento, já foram apresentados dez votos paralelos: seis a favor da denúncia e quatro contra.

Fonte : noticias  ao  minuto

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