Eleições nos EUA: Donald Trump promete ser ainda mais agressivo contra a China
O pré-candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano) reforçou a mensagem contra o avanço chinês na economia global. A declaração de Trump – que lidera as primárias de seu partido – resgata medidas tomadas durante sua primeira passagem pela Casa Branca.
Em 2019, quando Pequim anunciou sobretaxas de US$ 75 bilhões sobre produtos de origem norte-americana, Trump reagiu, elevando as tarifas dos itens comercializados pela China. Na iminência de retornar à Casa Branca, o ex-presidente reforçou as intenções de defender a economia dos EUA.
Em entrevista ao canal Fox News, Trump disse que repetirá a estratégia tarifária empregada em 2019, caso sua vitória seja confirmada, e adiantou que não manterá o atual presidente do Federal Reserve (FED) no cargo.
“Temos que fazer isso. E as tarifas devem ser maiores (do que 60%)”, afirmou Trump em entrevista à emissora conservadora.
Trump não deve manter presidente do Banco Central
Já sobre a continuidade de Jerome Powell frente ao FED – o banco central dos EUA – o favorito a vencer as prévias do partido Republicano adiantou que não tem intenção de mantê-lo no comando da entidade que controla a política monetária do país.
“Eu não indicaria (Powell) ao comando do cargo. Acredito que ele deva fazer algo para ajudar os democratas, caso reduza as taxas de juros”, acrescentou.
Nesta semana, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, não deu indícios de que reduzirá a taxa básica de juros norte-americana tão cedo. Powell alertou na última quarta-feira (31) que o aquecimento do mercado de trabalho pode ser um risco para o aumento do consumo e, por consequência, dos índices inflacionários. Atualmente, o equivalente à Selic dos Estados Unidos está entre 5,25% e 5,50% desde julho do ano passado.