O técnico Fernando Diniz definiu o sentimento após o empate dos reservas do Fluminense com o Athletico-PR em 2 a 2 como um “misto de emoções”. Ao mesmo tempo em que se mostrou muito satisfeito com a postura dos jogadores na partida do Campeonato Brasileiro, o técnico lamentou bastante o empate com gol no fim na casa do adversário.

– É um misto de um trabalho bem feito, os jogadores se esforçaram muito, entenderam o que o jogo pedia, mas de frustração no final. Difícil fazer os dois gols, tentamos de todo jeito. E tomamos um gol de uma jogada extremamente mapeada por nós. Os cruzamentos que o Athletico faz com bastante gente na área. Podíamos até tomar o gol, mas esse tipo de gol, era algo que tínhamos mapeado bem. Bola parada e esse tipo de cruzamento. Tínhamos como evitar. Perdemos uma bola boba. Tínhamos como evitar o cruzamento e estar com a área mais cheia para evitar o gol.

– Sentimento de frustração pelo que a equipe produziu. Merecíamos a vitória. Que pese a expulsão do Athletico, que modifica o jogo. Mas quando estava 11 contra 11, estava equilibrado e estávamos conseguindo colocar nosso jogo. Primeira bola que o Athletico chega foi aquela bola parada e saiu o gol deles. Misto de sentimentos. Um trabalho bem feito, mas frustração. Em um dos poucos vacilos, fomos penalizados com o empate.

Fernando Diniz, técnico do Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense

Fernando Diniz, técnico do Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense

Com o empate, o Fluminense caiu uma posição no Campeonato Brasileiro. Está em quinto, com 35 pontos. O Flu tem um jogo pela Conmebol Libertadores antes de jogar pelo Brasileirão de novo.

Na próxima quinta-feira, o time de Fernando Diniz vai ao Paraguai, onde enfrenta o Olimpia, às 21h30, pelo jogo de volta das quartas de final. Pelo Brasileiro, volta a campo no domingo seguinte, quando encara o Fortaleza, no Raulino de Oliveira.

Confira outras respostas do treinador

 

Time misto

– Houve muita coisa de positivo no jogo de hoje. Primeiro que mostrou-se que o Fluminense tem um elenco bastante forte. Mostrou também que a base, Xerém, continua muito forte. João Neto foi protagonista no jogo. O time mostrou muita personalidade. Pedro Rangel também estreou em Brasileiro e fez uma partida segura. Gostei muito do time, do começo ao fim.

João Neto comemora gol pelo Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense

João Neto comemora gol pelo Fluminense — Foto: Mailson Santana/Fluminense

– O único ponto negativo quase que se resume ao segundo gol do Athletico. É uma pena, eram três pontos importantes, mas agora é levantar a cabeça e pensar no Olimpia.

Como resume a carreira desde que saiu do Athletico

– Sou muito grato ao Athletico-PR porque abriu as portas para mim. Em que pese os números, em determinado momento, foi um aproveitamento muito baixo e eu estava estreando na primeira divisão. O trabalho realizado aqui foi muito bom. Daquele trabalho a gente ajudou a propiciar o aparecimento do Lodi, Leo Pereira e Bruno Guimarães. Quando eles iam começar a jogar comigo eu acabei saindo. Ficou uma base do trabalho e o Athletico-PR soube aproveitar. E, de maneira especial, queria agradecer o Mario Celso Petraglia, que considero um amigo e um gênio. Tenho um relacionamento especial com ele, sou muito grato.

Vitor Roque tem chance de ser chamado pra próxima data-fifa?

– O Vitor Roque tem tudo para ser um dos grandes atacantes do mundo. As portas da Seleção estarão sempre abertas. É um jogador que conheço bem, joguei muito contra e tive que assistir muitos jogos contra também e é um jogador formidável. Tem tudo para construir uma carreira muito sólida na Europa e na Seleção.