Após 1º título em 36 dias, José Boto tem desafio de quebrar “sina” dos executivos no poder no Flamengo

Novo diretor executivo do Flamengo em 2025, José Boto faturou o primeiro título apenas 36 dias depois de chegar ao país: a Supercopa do Brasil, conquistada em cima do Botafogo no último domingo. E o início com o pé direito do português é uma esperança da torcida para quebrar uma sina que acompanhou os executivos no comando do futebol rubro-negro na década passada.
— Pé quente (risos). Este título, acima de tudo, além de uma obrigação do Flamengo, que tem que entrar para ganhar, nos dá mais tranquilidade para fazer o trabalho que estamos a fazer. Esse é o principal: além de dar alegria a essa gente toda, a tranquilidade que nos dá para trabalhar — comemorou Boto, que por enquanto fez duas contratações: o atacante Juninho e o zagueiro Danilo.
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José Boto com a taça da Supercopa do Brasil, seu primeiro título no país — Foto: Divulgação
Entre 2019 e 2024, o Flamengo conquistou 13 títulos, incluindo duas Libertadores e dois Campeonatos Brasileiros, e se transformou no clube mais vencedor do país no período. Só que nesse recorte, o carro-chefe do Rubro-Negro voltou a ser comandado por um vice-presidente de futebol (Marcos Braz), apesar da presença de um diretor executivo (Bruno Spindel) por trás.
O movimento do presidente Bap de concentrar o poder na mão de um diretor de futebol remunerado não é algo inédito. Antes de 2019, o clube tentou várias vezes ter executivos no comando, mas sem sucesso. Veja abaixo: