Visão de Fato – 11 de Fevereiro de 2025
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Pelo fim da imprensa que não é imprensa
Por Luís Ernesto Lacombe
Que imprensa é essa que escolheu um lado da história? Que imprensa é essa que se acha acima do bem e do mal? Que imprensa é essa que desistiu da humildade, da desconfiança, da curiosidade, que desistiu das perguntas, do debate? Que imprensa é essa que resolveu trabalhar com “verdades próprias” e se acha no dever de atuar como “tutor” da população, como um “educador”, um “catequizador”? Que imprensa é essa que sabe o que é melhor para todo mundo? Que imprensa é essa que luta incansavelmente contra os fatos, contra a apuração cuidadosa, a investigação, a busca da verdade? Que imprensa é essa que trata como delírios, como teorias da conspiração fartos indícios, evidências, provas? É a imprensa que desistiu de ser imprensa, por questões financeiras e ideológicas. É aquela que aponta o autoritarismo inexistente dos adversários que escolheu ou que lhe foram oferecidos – e ela aceitou de “bom grado” –, mal podendo esconder sua própria prepotência, arbitrariedade, tirania, sua própria ditadura, seu próprio despotismo, seus próprios crimes.
Sim, é criminosa a imprensa que simplesmente rejeita de antemão tudo o que se apresenta contra a atuação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional. Aqueles que se dizem jornalistas não querem saber de investigar nada. Eles estão aí para defender seus parceiros, e “batem pezinho”, dão “chiliquito” (mistura de chilique com faniquito), mesmo que, a partir de todas as informações oficiais que têm surgido, fique claro que a agência tinha apenas uma fachada de “ajuda humanitária”. Havia quanto tempo que a agencia já não respeitava mais suas finalidades originais? Isso ainda precisa ser respondido, mas Donald Trump, de volta ao poder nos Estados Unidos e ajudado por Elon Musk, já deu um basta nesse sequestro chefiado pelo deep State americano, por globalistas imundos. E a nossa imprensa reclama: “Ajuda humanitária sob risco” foi manchete do Estadão.
Se o jornal paulista considera que a medida tomada por Trump é desumana, sem mesmo se aprofundar no caso, se o jornal acredita que pessoas em situações delicadas por todo o mundo serão afetadas, trago algumas questões… Quantas vítimas a agencia fez, apoiando o bioterrorismo, incluindo o surgimento da Covid e a tirania imposta como se fosse combate à doença? Quantas pessoas morreram, foram gravemente feridas, foram sequestradas, torturadas, com o apoio da agência, mesmo que indireto, ao terrorismo? Quantas pessoas não tiveram a chance de melhorar de vida, quantas obras de infraestrutura foram barradas, quantos biomas não foram, isso mesmo, não foram salvos, com o financiamento do ecoterrorismo, do terrorismo ambiental? “O mundo vai acabar depois de amanhã, e por nossa culpa”… Quantas mulheres padeceram e padecem, quantas vidas foram ceifadas porque a agencia apoiou o assassinato de bebês no ventre das mães? Quantas pessoas, inclusive crianças e adolescentes, se mataram ou têm quadro psicológico grave depois que mutilaram seus corpos e se encheram de hormônios em quantidades perigosas, porque a ideologia de gênero foi incentivada? Quantas pessoas não tiveram chance porque a agência americana trabalhou pela liberação das drogas? Quantos inocentes feneceram porque a agência americana se voltou para a proteção de criminosos?
O Estadão, sem perceber sua contradição ou, mais provável, imaginando que ninguém a apontaria, escreveu que “o populismo de viés autoritário do presidente Trump ameaça uma importante organização”… Pois, digo, não há como fechar os olhos para o autoritarismo produzido, apoiado e financiado em doses cavalares pela própria agência cujo fechamento se encaminha. A agencia trabalhou para suprimir o debate, distribuindo recursos para apenas um espectro ideológico: ONGs, influenciadores, jornalistas, veículos de comunicação… Não só isso. Ao mesmo tempo, com a ajuda da agência, ganhou força em vários países, incluindo o Brasil, a perseguição política a opositores do grupo apoiado pela agencia. São fatos, sem margem para manipulação. Como não chamar de autoritária uma agência que – as provas estão sendo apresentadas todos os dias – teve influência determinante em processos eleitorais? Então, não há que se falar em viés autoritário de Trump nesse episódio, se ele está fechando uma agência que era ligada ao autoritarismo, à tirania, e quase sempre de forma velada, secreta.
A imprensa que comete esse absurdo aos poucos está sendo exposta. O portal esquerdista americano Politico recebia dinheiro da Usaid e passou os últimos dez anos combatendo o movimento Make America Great Again. Agora, pela primeira vez, não conseguiu pagar seus funcionários, já que a verba foi cortada. A BBC admitiu que 8% das suas receitas em 2023 e 2024 vieram da agência americana. Agências de notícias como Reuters e Associated Press também eram beneficiadas. Só na época da Covid, a Reuters recebeu US$ 10 milhões para promover “engenharia social”, numa vergonhosa atuação da imprensa em consórcio no mundo todo, numa espécie de velório do jornalismo. Agora, a fachada de ajuda humanitária da agencia ruiu, e está exposto um intricado esquema, que será detalhado, de financiamento para sufocar discursos considerados ameaçadores à agenda globalista, controlar a narrativa pública, manipular a política. Só não consegue entender isso a imprensa que não é mais imprensa e que, se fosse possível, poderia ter o mesmo fim da agência americana. O mundo, certamente, ficaria um pouco melhor.