Voz da Omega em The Bad Batch fala de despedida emocionante de Star Wars
(Lucasfilm/Divulgação)
Após três temporadas no Disney+, a galáxia muito, muito distante reserva muitas emoções para as missões finais dos Mal Feitos. Série animada da saga Star Wars, The Bad Batch retornou com a terceira e última temporada nesta quarta-feira (21), seguindo a jornada da tropa de clones rebeldes em busca da pequena Omega.
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O NerdBunker conversou com Michelle Ang, atriz que empresta a voz à jovem clone, que antecipa que as apostas estão mais altas do que nunca:
“A temporada três é a concretização de tudo que vimos ao longo dos anos passados. Omega e o Bad Batch terão de usar tudo o que aprenderam para essa missão final, e o que acontece aqui terá consequências muito importantes para todo o universo da saga.”
Fruto da mente criativa de Dave Filoni, a continuação espiritual da elogiada Star Wars: The Clone Wars acompanha o grupo de soldados clones imperfeitos sobrevivendo pela galáxia após a queda da República sob o Imperador Palpatine.
O grupo encontra um novo propósito ao tomar como protegida a pequena Omega, uma clone mirim resgatada dos laboratórios de Kamino. Juntos, Omega e o Bad Batch realizam perigosas missões pela galáxia até o empolgante final da segunda temporada, que deixa como gancho a partida do grupo em resgate à “irmã caçula”, presa em uma instalação do Império.
Ao longo das temporadas, a irmandade entre Omega e os cinco membros do grupo é o coração pulsante de toda a jornada, mesmo com um modo peculiar de trabalho. Primeiro, porque todos os clones são interpretados por um mesmo ator, o versátil Dee Bradley Baker. E, segundo, porque Michelle Ang raramente contracenou diretamente com o colega, uma consequência da estreia em plena pandemia. Ela explica:
“Eu gravo tudo na Nova Zelândia, onde moro. Mesmo fazendo tudo de forma remota, me sinto muito próxima de Dee e de toda a equipe criativa. Os melhores momentos eram quando ele e os diretores apareciam no Zoom para acompanhar minhas gravações. Era ali que eu sentia que criamos algo muito além de apenas palavras num papel.”
Descendente de pais malasianos (onde historicamente, a Ásia um dos poucos territórios onde a franquia não atinge níveis absurdos de popularidade), Ang se viu no meio da saga espacial, com o desafio de construir, do zero, a jornada de Omega.
De cara, ela conta que, além da oportunidade de representar o crescimento da personagem ao longo dos episódios, foi viver Star Wars que a fez perceber por que a saga encanta legiões de fãs há quase cinco décadas:
“Não cresci com Star Wars. Lógico que sabia o que era, mas nem nos meus sonhos mais malucos eu me via como parte de tudo isso. Eu vejo o quanto a história é importante para as pessoas, e não só num único país, é no mundo todo! Ano passado, estive na Star Wars Celebration, em Londres, foi a primeira vez que estive, de fato, com os fãs. Tudo isso torna ainda mais especial o nosso trabalho de contar essas histórias e causar emoções em gente de todo o mundo.”
A atriz conclui prometendo uma experiência recompensadora para quem sintonizar nos 15 episódios finais da série, e um final eletrizante para Omega, Hunter, Wrecker, Echo, Tech e Crosshair:
“É uma temporada mais sombria. Eu diria que a grande palavra é ‘responsabilidade’. Todos tiveram seus momentos de aprendizado ao longo da série, e agora é a hora de sobreviver e proteger as pessoas que amamos.”
Os três primeiros episódios da temporada final de Star Wars: The Bad Batch estão em streaming no Disney+. Os capítulos inéditos chegam ao streaming toda quarta.
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