Visão de Fato – 17 de Setembro de 2020
Pressão para manter escolas fechadas é falta de patriotismo.
O governo federal destinou R$ 10 milhões para combater o fogo no Pantanal. Não sabemos de onde saiu tanto dinheiro, não sabemos se o governo está se endividando.
Tem dinheiro para o auxílio emergencial; para os estados e municípios; e para vários outros gastos.
Os grandes prejudicados por essa tragédia são os pecuaristas, porque o pasto está sendo incendiado. Tem pessoas saindo do estado e indo criar gado em outro lugar. O fogo está se propagando com o fogo e com a seca.
Aviso aos navegantes: fogo descontrolado se combate com fogo controlado. Tem gente falando que estão colocando fogo no Pantanal, mas se isso realmente está acontecendo essas pessoas não se deixariam ser filmadas. A maioria dos incêndios começou com um acidente.
Descaso com a educação das crianças Não há perda maior que na educação. Feliz é o lar onde tem um professor ou professora para continuar ensinando as crianças. Feliz também é a escola que tem aulas remotas, o que não é a realidade de todos.
Além de ser carentes de qualidade de ensino, existem 50 milhões de crianças brasileiras que estão sem aula durante a pandemia. É uma tragédia que vai afetar ainda mais o futuro do país.
Só há salvação com educação. Nenhum país consegue se desenvolver sem ter um povo com informação, conhecimento e que tenha aprendido a pensar. Pensar é a origem do conhecimento. O professor é um mediador.
O Sindicato de Professores ser contra a reabertura das escolas é algo horrível. Não querem reabrir as escolas públicas e alegam que as escolas privadas também não podem porque senão a distância do ensino público e privado vai aumentar. Isso é falta de patriotismo.
Dinheiro vivo na mão de Witzel Quando Wilson Witzel era juiz e estava encaminhando para se candidatar recebeu uma doação em dinheiro vivo de R$ 980 mil de empresários, segundo o que o empresário Edson Torres contou ao Ministério Público. Isso é grave.
Pazuello toma posse Eduardo Pazuello deixou se ser interino e se tornou realmente ministro da Saúde. Aliás, o melhor ministro da pasta que o governo Bolsonaro já teve. Ele sempre foi o ministro.
Ele continua general de divisão da ativa, mas está agregado ao Ministério da Defesa e posto à disposição do Ministério da Saúde. É permitido fazer isso, mas somente por dois anos, depois ele será obrigado a ir para a reserva.
O ministro da Saúde é um administrador, em primeiro lugar. Ele não precisa ser médico, José Serra não era médico e foi um bom ministro para a pasta. Pazuello está fazendo um grande trabalho. Os prefeitos e governadores não reclamam do general, porque estão recebendo o que precisam para combater o coronavírus, já que o STF deu prioridade para esses chefes de Estado comandarem as ações de enfrentamento contra a doença.
Por Marco Aurélio Cândido