Visão de Fato – 08 de Setembro de 2020
Praias lotadas: o desabafo de quem não aguenta mais ficar trancafiado em casa .
O 7 de Setembro foi comemorado com uma cerimônia na residência oficial do presidente da República, em Brasília, e no litoral com praias cheias de gente.
Muita gente criticando aqueles que foram à praia. Mas vamos ver o lado bom, né? Foi um desabafo, uma catarse. As pessoas não aguentavam mais meio ano amordaçadas e trancafiadas em casa. Alguns fechando suas lojas, dispensando seus empregados. Agora há uma certa catarse, um desabafo na praia.
Eles pegaram vitamina D, do sol, que não pegam dentro de casa. Altos índices de vitamina D fazem com que a pessoa não pegue nenhum tipo de virose.
Outra questão é a renovação do ar na beira da praia. Os infectologistas sabem que esse é um problema em ambiente fechado e é uma solução em ambiente aberto: a renovação imediata do ar. Então não é um mal tão grande assim né?
Claro que as pessoas que têm comorbidades, como obesidade e diabetes, têm que tomar muito cuidado. Mas as pessoas saudáveis podem ir lá buscar mais saúde embaixo dos raios do sol e respirando ar puro.
O almoço de Bolsonaro com Dias Toffoli e o brilho de Michelle.
No Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente, Bolsonaro saiu no Rolls-Royce cheio de crianças, tinha umas 10 dentro do carro, para ir do Palácio até o fosso, atrás do qual ficaram mil pessoas que estavam lá aguardando o presidente. Acompanharam a solenidade de hasteamento da bandeira, ouviram o Hino Nacional e o Hino à Independência.
Estavam lá chefes de Poder, como os presidentes do Senado e do Supremo, ministros de estado, a mulher do presidente, Michelle, que brilhou, foi chamada de “mito”, tirou foto com todo mundo, pegou o celular das pessoas para fazer a fotografia.
De lá, Bolsonaro, o presidente do STF, Dias Toffoli, e alguns ministros foram à casa do Almirante Rocha, ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, para almoçar e conversar. Foram, enfim, falar das coisas que importam para o país e das coisas mais leves. Estavam lá os ministros Paulo Guedes, Tereza Cristina, Tarcísio de Freitas, ao lado de Dias Toffoli.
O presidente do STF que deixa o cargo no próximo dia 10. Na despedida que já fez e contrariando opiniões dos ministros Barroso e Fachin, Toffoli disse que nunca viu uma atitude anti-democrática de Bolsonaro no contato intenso que teve com o presidente da República e seus ministros. Ao contrário.
Disse que o presidente respeita a independência dos poderes e sempre respeitou determinações do Supremo. Manobra das Forças Armadas na Amazônia Bom, não é uma resposta à ministra Carmen Lúcia, mas está se desenvolvendo nesse momento ordem de marcha fluvial, aérea, terrestre…uma grande operação do Exército na Amazônia. É uma manobra que tem por hipótese um país vermelho que invadiu o país azul. O país azul, então, vai se defender e empurrar o país vermelho para dentro de suas fronteiras de novo e criar uma zona não-militarizada.
Essa manobra é necessária porque, até agora, as Forças Armadas estavam muito dedicadas a essas operações de lei e da ordem, defesa de territórios indígenas da Amazônia em si, das fronteiras com contrabando, com Farc do outro lado, problemas com a Venezuela, entrada de refugiados, proteção do meio ambiente também na Amazônia, com derrubadas e queimadas. Estavam dedicadas a isso.
Agora, irão fazer a manobra que prepara as Forças Armadas para sua primeira função: a defesa da soberania nacional. Tem lá paraquedistas, forças especiais que vieram de fora, de Goiânia, do Rio de Janeiro, as brigadas da selva, os blindados, os helicópteros, as lanchas. É um tremendo aparelhamento logístico, porque essa operação vai durar mais de mês.
Uma operação necessária. É um aviso de dissuasão para aqueles que ainda olham (como vêm fazendo há mais de um século) a Amazônia com olhares cobiçosos e, para isso, usam de propaganda falsa, para enfraquecer o poder brasileiro sobre a Amazônia.
Essa é a resposta, não à ministra Cármen Lúcia, mas ao povo brasileiro, que quer a proteção das Forças Armadas sobre o território nacional.
Por Marco Aurélio Cândido