Visão de Fato – 07 de Janeiro de 2020

Bolsonaro respondeu a uma pergunta idiota, mas ninguém fala disso.

Os acontecimentos em Washington nos dão um aviso muito forte do que pode acontecer em 2022, por isso é preciso confiar no resultado eleitoral. Mas as pessoas que entraram no Capitólio, na quarta-feira (6), acreditam que a vontade popular não foi respeitada.

O nosso sistema eleitoral é muito direto e objetivo, bem diferente do dos Estados Unidos. Para evitar qualquer sombra de dúvida em relação a esse mundo digital – que é um pouco abstrato –, o Congresso aprovou em 2015 a impressão do comprovante de votação pela urna eletrônica, no entanto, o STF considerou a decisão inconstitucional.

Bolsonaro respondeu a uma pergunta idiota A pergunta que levou Bolsonaro a dizer que o país está quebrado foi sobre a correção do imposto de renda para pessoa física. Ao que ele respondeu “Chefe, o Brasil está quebrado, eu não consigo fazer nada”.

Foram R$ 322 bilhões com o auxílio emergencial, destinado a 68 milhões de brasileiros, R$ 80 bilhões foram enviados a governadores e prefeitos para auxiliar no combate à pandemia. Do valor total, foram isentos de impostos R$ 20 bilhões, não é possível baixar mais ainda a arrecadação. A pergunta que resultou na resposta do presidente não foi difundida.

A demora na vacinação nos traz segurança.

A população está cobrando que a vacinação comece. Os países que mais vacinaram até o momento são Estados Unidos e Inglaterra, e mesmo assim menos de 1% da população foi imunizada. Se pensar bem, essa demora é boa porque nos dá segurança.

Exigir do Ministério da Saúde o que o órgão faz todos os anos é uma oposição muito clara. Nós temos agulha e seringa para vacinar porque o Brasil aplica 300 milhões de doses de imunizantes diversos anualmente.

Por Marco Aurélio Candido


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