Se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberar vacinas contra Covid-19 para uso emergencial no próximo domingo (17), as doses devem finalmente começar a ser aplicadas nos próximos dias. O governo de São Paulo promete iniciar a vacinação até o dia 25, se ela não tiver começado antes.
A Anvisa está analisando pedidos para liberar duas vacinas. A desenvolvida pela Universidade de Oxford com AstraZeneca, que será fabricada no Brasil pela Fiocruz. E a CoronaVac, desenvolvida pela chinesa Sinovac e que será produzida no país pelo Instituto Butantan.
Mas o que será necessário para tomar a dose? O Ministério da Saúde esclareceu à Fórum que basta a pessoa comparecer no local de vacinação (posto de saúde) e apresentar um documento pessoal.
De acordo com o ministério, cada dose aplicada será registrada na carteira digital de vacinação da pessoa. Ela será identificada por meio do CPF ou do Cartão Nacional de Saúde (CNS) o cartão SUS. Se a pessoa não estiver cadastrada nas bases de dados do Ministério da Saúde, ela poderá ser vacinada da mesma forma.
O profissional do posto de saúde poderá fazer o registro no momento do atendimento, utilizando o CPF ou do CNS, de acordo com o mnistério.
Segundo o ministério, será registrado na carteira de vacinação o tipo do imunizante, lote de fabricação e a data em que foi tomada a dose. A pasta diz que essa medida vai possibilitar que o paciente agente de saúde aplique a segunda dose da vacina correta na data prevista. Outro fator citado pela pasta é que esse registro vai evitar que uma pessoa tome doses de vacinas de laboratórios diferentes, “o que poderia acarretar eventos adversos desconhecidos e indesejáveis”.
Comorbidade
Conforme o planejamento tanto de Ministério da Saúde quanto do governo paulista, profissionais da saúde e idosos com mais de 75 anos serão os primeiros a receber as doses. Na primeira fase ainda devem ser imunizadas as pessoas com mais de 60 anos.
Mas, depois desse grupo, devem vir pessoas com comorbidades. Segundo o ministério, o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 aponta que indivíduos com comorbidades serão pré-cadastrados no Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI).
Aqueles que não tiverem sido pré-cadastrados, de acordo com o ministério, poderão apresentar comprovante que demonstre o pertencimento a um dos grupos de risco (exames, receitas, relatório médico etc.) no momento da vacinação.