Vasco: Talles Magno é operado e ficará 3 meses de recuperação
O carnaval de Talles Magno acabou nesta quarta-feira em uma mesa de cirurgia. O atacante do Vasco se lesionou durante o período de folga e precisou passar por uma operação no pé esquerdo para tratar uma fratura do quinto metatarso, em um hospital na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. De acordo com o clube, o procedimento começou às 7h30 e terminou por volta de 9h20, sendo realizada com sucesso. A previsão inicial é de que o jogador retorne aos treinamentos no final de maio.
O diretor médico do Vasco, Marcos Teixeira, revelou após a cirurgia, que Talles Magno permanecerá internado nesta quarta-feira e deverá ter alta na manhã desta quinta. Ele vai precisar de três a quatro semanas para poder colocar o pé no chão novamente.
“A cirurgia foi super tranquila, de forma muito boa, o Talles se comportou muito bem. Foi uma cirurgia tecnicamente boa de se fazer, ficamos satisfeitos com o resultado. A gente usa um parafuso que vai por dentro do osso para comprimir a fratura. A cirurgia em si, a parte ortopédica, durou cerca de 30 minutos, mas o tempo total do procedimento é maior. Consideramos que a cirurgia foi um sucesso”, disse o médico, em entrevista ao SporTV.
O departamento médico do Vasco soube da lesão na reapresentação de Talles Magno, juntamente com o restante do elenco, na última segunda-feira, no CT do Almirante. O jogador foi examinado e, posteriormente, submetido a um exame de imagem. Foi constatada uma fratura do quinto metatarso, que é a mesma região que levou Neymar a passar por cirurgia antes da Copa do Mundo de 2018. O incidente ocorreu após ele pisar em falso em uma pedra dentro de uma piscina natural em uma praia do Estado do Rio de Janeiro.
“Ficou marcado o caso Neymar, é o caso mais notório de fratura do quinto metatarso. A gente teve no Vasco em 2018 o Bruno Silva, que foi tratado pela gente com sucesso. Uma fratura relativamente comum em atletas porque é uma zona de muito estresse a borda lateral do pé. Uma zona muito estressada por esse tipo de atividade”, comentou Marcos Teixeira, que explicou como será a recuperação.
“Esse tipo de fratura permite que a gente adote umas características de recuperação um pouco mais acelerada, então a gente permite que ele comece a mexer o pé de forma precoce. Ele usa uma imobilização, mas que pode ser retirada para fisioterapia e reabilitação. Ele vai ficar algumas semanas sem botar carga, sem pisar, e a gente tem uma expectativa que ele retorne aos campos em três meses”, completou.
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