Presidente Michel Temer discursa durante cerimônia de assinatura do decreto de intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro 16/02/2018 REUTERS/Adriano Machado.

 

“Na área da segurança pública haverá uma espécie de governador, que será o interventor. Então ele terá todos os poderes para equacionar esse problema”, disse Temer na entrevista.

Na entrevista, Temer voltou a dizer que as discussões e articulações para obter o apoio necessário à Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência seguirá durante a vigência da intervenção federal no Rio e, quando existir o apoio necessário à PEC, a intervenção será revogada para que a reforma seja votada.

O presidente disse ainda ter combinado com o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (MDB), que a estrutura montada pelo interventor será mantida após a revogação do decreto de intervenção para que seja votada a reforma da Previdência.

A Constituição impede que o texto constitucional seja emendado enquanto estiver vigorando uma intervenção federal.

Mais cedo, em discurso na cerimônia de assinatura do decreto de intervenção federal no Rio, Temer disse que o crime organizado “quase tomou conta do Estado do Rio de Janeiro”.

“É uma metástase que se espalha pelo país e ameaça a tranquilidade do nosso povo”, disse o presidente em seu discurso.

“O governo dará respostas duras, firmes e adotará todas as providências necessárias para enfrentar e derrotar o crime organizado e as quadrilhas.”

Fonte: br.reuters.com

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