Sistema de transposição de peixes da usina Jirau é referência para usina mato-grossense
Uma equipe de técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA) do Estado do Mato Grosso esteve na Usina Hidrelétrica (UHE) Jirau com o objetivo de conhecer os Sistemas de Transposição de Peixes (STP) visando fundamentar a análise do órgão sobre o assunto e possibilitar a emissão de parecer técnico ambiental da Secretaria para a Usina Hidrelétrica (UHE) Sinop, que está em construção no Estado do Mato Grosso. A visita técnica também contou com a presença de representantes da Eletrobrás Chesf, acionista da hidrelétrica mato-grossense.
Durante a visita técnica, eles conheceram sobre Jirau e a estrutura do empreendimento, como a Sala de Controle e a Casa de Força da Margem Direita, além do STP 1, modelo parecido com o que será instalado na UHE Sinop. O STP da UHE Jirau, implantado em 2012, foi projetado pelos melhores especialistas no assunto.
A bióloga da SEMA, Edilaine Regina de Mattos Theodoro, conta que este modelo de STP será implantado pela primeira vez no Mato Grosso e que por isso solicitaram a visita à UHE Jirau. “A visita foi melhor que o esperado, porque além do Sistema de Transposição de Peixes, nós conhecemos os programas ambientais executados pela UHE Jirau e vimos que temos algumas dúvidas que Jirau já pode esclarecer”, fala a bióloga.
Para a Energia Sustentável do Brasil (ESBR), concessionária da UHE Jirau, servir como referência é um orgulho. “A UHE Jirau está sempre à disposição dos órgãos ambientais e de outros empreendimentos que queiram conhecer o nosso Sistema de Transposição de Peixes”, fala o Gerente de Meio Ambiente e Socioeconomia da ESBR, Veríssimo Neto.
A UHE Jirau possui dois sistemas de STP. Em ambos, os peixes são capturados, medidos e devolvidos ao rio Madeira, à montante ou à jusante de acordo com a espécie. “Nós estamos concluindo o segundo ano do ciclo de protocolo experimental exigido pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, órgão licenciador da UHE Jirau, e o próprio protocolo está mostrando a eficiência do nosso Sistema. Em Jirau, já fizemos a transposição de quase um milhão de espécimes de peixes”, conclui Veríssimo.
Fonte:Assessoria