Redes sociais viram aliadas na busca por novo emprego
O estudante Darlan dos Santos Matos, de 28 anos, teve o WhatsApp como aliado importante para “ficar à vontade” durante o processo seletivo em que conquistou uma vaga para atuar como estagiário de engenharia. Ele conta que essa foi a primeira experiência dele no aplicativo com viés profissional e aposta que a alternativa “vem para agregar”.
“É bastante cômodo porque muitas vezes a gente não pode atender o telefone, dá para usar o WhatsApp Web no computador. É mais fácil, instantâneo e você resolve tudo com um clique ou toque”, analisa o estudante.
Matos conta que as primeiras etapas da seleção, de análise do currículo, prova de idioma e agendamento de entrevista, foram feitas com o auxílio da rede social. Depois, participou presencialmente de uma dinâmica de grupo e da entrevista final.
A coordenadora de marketing de recrutamento da Connekt, Larrisa Ruza, explica que experiências como a de Matos têm facilitado as conexões com potenciais colaboradores. Ela cita como aliados dos profissionais os grupos de Facebook e WhatsApp, o Linkedin e até mesmo o Instagram.
“As redes sociais se tornaram ferramentas que ampliam as oportunidades, uma vez que a maioria desses canais são gratuitos e qualquer pessoa com acesso à internet consegue participar. É como um encurtador de distâncias e um modelo mais econômico para ambos os lados”, explica Larrisa.
Para a coordenadora de serviço e qualidade da consultoria de recursos humanos Adecco, Kerullen Sá, as redes sociais são utilizadas na divulgação de vagas para atrair os melhores candidatos para o posto de trabalho disponível. “A rapidez na comunicação foi um dos pontos-chave para que as empresas passassem a olhar para o WhatsApp não apenas como uma ferramenta de troca de mensagens, mas como algo estratégica”, analisa ela.
Kerullen destaca que todos os recrutadores que trabalham na consultoria já utilizam as “novas mídias” no processo de seleção. “O WhatsApp já é usado como prioridade para deixar mais informal o processo seletivo e fazer com que o candidato fique mais leve”, observa ela, que nega o uso das ferramentas como forma de triagem. “É mais para o relacionamento com os candidatos”, garante a coordenadora.
r7