Quem são as mulheres que apoiam Bolsonaro e pedem o movimento #EleSim
As mulheres que votam em [Jair] Bolsonaro sabem que se o PT voltar seguiremos mais rapidamente para uma venezuelização. Não tem sentido ficar paradas em causas femininas ou feministas. Essa é justamente a pauta imposta pela esquerda.”
A frase da advogada e professora da USP (Universidade de São Paulo) Janaina Paschoal, em entrevista ao HuffPost Brasil, resume os principais pensamentos das mulheres que apoiam o candidato do PSL à Presidência da República: o antipetismo, a negação de que o deputado seja machista e a visão de que questões de gênero não são prioridade.
Em contraponto à onda feminista que difundiu a hashtag #EleNão e ao movimento “Mulheres contra Bolsonaro”, eleitoras do presidenciável se uniram para articular uma movimentação contrária e em sua defesa. O maior grupo não secreto “Mulheres com Bolsonaro” no Facebook hoje conta com cerca de 20 mil integrantes.
Neste sábado (29) e domingo (30), foram programadas passeatas em todos os estados brasileiros, de acordo com Joice Cristina Hasselmann, jornalista e candidata a deputada federal pelo PSL. “Estão vendendo uma coisa que ele não é. Como se fosse um grande machista, um monstro”, afirma em entrevista ao HuffPost Brasil, em referência à campanha do outro lado.
A aliada conheceu o presidenciável em uma entrevista para a TVeja, em Brasília (DF), após conflito do parlamentar com a deputada Maria do Rosário (PT-RS) e entrou no mundo da política após um convite dele. “De fonte ele foi ficando mais próximo e acabamos nos tornando amigos. Ele já foi na minha casa. A gente criou uma relação de confiança um com o outro porque eu vi que o Bolsonaro não era aquilo que vendiam dele”, conta.
Na avaliação da jornalista, a imagem reproduzida na imprensa não condiz com a realidade. Ela negou que frases como dizer que prefere “um filho morto a um filho gay”
Fonte:YAHOO