Projeto para gado rondoniense livre de aftosa sem vacinação é apresentado em Brasília
Governador Confúcio explica fala da preocupação com o gado boliviano.
O plano de controle da febre aftosa, sem utilizar vacinação nos rebanhos bovinos brasileiros foi lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em abril deste ano. Para debater as ações públicas necessárias a este conceito de saúde do gado, o governador de Rondônia, Confúcio Moura, reuniu-se com o ministro Blairo Maggi e sua equipe técnica nesta terça-feira.
O diretor do Departamento de Saúde Animal, Guilherme Marques Figueredo, ressaltou que esteve recentemente em Rondônia para divulgar o programa de retirada da vacinação e foi recebido por associações de criadores de gado e pecuaristas. Nas reuniões, segundo ele, a grande maioria entendeu a importância do programa do ministério. “A retirada da vacinação deve ser gradual e cumprir diversas etapas definidas pelo órgão”, destacou.
O governador Confúcio falou da responsabilidade que o estado de Rondônia tem há anos no cuidado com as metas de sanidade do Ministério da Agricultura, tanto na vacinação dentro da unidade federativa, quanto no apoio aos criadores em território boliviano. “Nós vacinamos até 180 quilômetros na Bolívia, levamos veterinários, cercamos as propriedades, para nos mantermos sem aftosa”, explicou.
Guilherme Marques informou que o procedimento é perfeitamente viável, porém não é apenas decretar as normas que retirem a vacinação. O diretor ressaltou que são 121 procedimentos, até que não se vacine mais contra aftosa. O trabalho no estado de Rondônia, que tem um dos maiores rebanhos do país, ocorrerá aproximadamente até 2021. Ele tranquilizou o governador, porque são metas gradativas a serem alcançadas com apoio do ministério.
O governador Confúcio confirmou que estará presente à próxima reunião organizada pelo Ministério da Agricultura, que ocorrerá em Porto Velho, ainda no mês de outubro. “Alcançarmos este nível de qualidade dos rebanhos, que sejam livres da febre aftosa sem vacinação, fará com que a qualidade de nossa carne seja mais apreciada nos mercados interno e externos”, concluiu.
A ideia do governo é organizar o país em cinco blocos e iniciar a retirada pelas áreas de menor risco. O primeiro bloco é composto por Acre e Rondônia e o Ministério da Agricultura disponibilizou um documento com mais de 50 páginas onde detalha o plano do órgão.
Também estiveram na reunião o deputado federal, Lucio Mosquini e a superintendente de Integração do Estado de Rondônia em Brasília (Sibra), Elizete Lionel.nia em Brasília, também participou da reunião.
Fonte:SECOM