Presidente do Cruzeiro promete pagar Willian e evitar nova punição da Fifa
O novo presidente do Cruzeiro, Sérgio Rodrigues, só assumirá a presidência no dia 1 de junho, mas já trabalha desde quinta-feira. A partir de segunda-feira, o comitê de transição estará no clube. Rodrigues diz que faz vídeo-conferências com investidores e com o clube ucraniano e confia que anunciará antes de sexta-feira o pagamento atrasado de Willian.
Sergio Santos Rodrigues, presidente do Cruzeiro — Foto: Gustavo Aleixo/Cruzeiro
É a primeira e espinhosa missão. Depois, virão pagamentos de Luiz Caicedo, Ramón Ábila, Rafael Sóbis, Paulo Bento, Mano Menezes, Riascos. Já é quase certo de que as contratações não pagas de Rodriguinho e Dodô também vão parar na Fifa.
Rodrigues diz que a unidade do Cruzeiro pode ajudar a resgatar credibilidade. De fato, pode-se perguntar se ter o apoio de Zezé Perrella e Gilvan de Pinho Tavares é bom ou ruim. Mas a história cruzeirense mostra que o time foi forte sempre que teve unidade. Desde Felício Brandi. Na última década, a divisão do clube em facções políticas permitiu a subida ao poder de grupos minoritários, a corrupção se escancarou e o clube passou a ter a maior dívida do futebol brasileiro.
O novo presidente usa sempre o exemplo do River Plate como o caso a ser seguido na Toca da Raposa: “Elegeram o Passarella, era um grupo de continuísmo, o Rodolfo D’Onofrio perdeu e terminou aclamado depois do rebaixamento. D’Onofrio tirou o River de uma situação terrível e em três anos saiu da Segunda Divisão para o título da Libertadores. Vamos sofrer. Vamos passar quatro anos sem títulos? Talvez. Mas é o preço a pagar antes de voltar a disputar tudo como o Cruzeiro merece. Vamos ter planejamento e profissionalismo. Os diretores que vamos começar a apresentar teriam lugar em qualquer grande empresa do país”, diz Sérgio Rodrigues.
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