Portugal na média na reciclagem de plásticos. Papel e vidro são ‘problema
União Europeia (UE) reciclou 42% de resíduos de plástico em 2016, face aos 38% do ano anterior, com Portugal alinhado com a média europeia mas um ponto percentual abaixo dos 43% de 2015, indicam os dados divulgados hoje.
Os ‘campeões’ da reciclagem em 2016, com taxas de recuperação de resíduos de plástico acima dos 50%, foram a Lituânia (74%), o Chipre (64%), a Eslovénia (62%), a República Checa (59%), a Bulgária (53%), a Eslováquia e a Holanda (ambos com 52%) e a Suécia (51%).
No extremo oposto da tabela, com menos de um terço de embalagens de plástico recicladas estão o Luxemburgo (33%), a Hungria e a Irlanda (31% cada), França (26%), Finlândia e Estónia (25% cada).
No que respeita a embalagens de vidro, a média da UE foi de 74% de taxa de reciclagem, estando Portugal abaixo da média europeia com 58% e a terceira pior entre os Estados-membros para os quais há dados disponíveis referentes a 2016.
A Bélgica e a Eslovénia apresentaram, segundo o gabinete estatístico da UE, uma taxa de 100% de reciclagem de vidros, seguindo-se o Luxemburgo, com 98%.
A Hungria teve a pior prestação na reciclagem de vidro, com apenas 35%, seguida da Croácia (56%) e de Portugal (58%).
Uma taxa de 85% de embalagens de papel e cartão foram recicladas na UE, com Portugal a mostrar um desempenho de 70%, o pior entre os países sobre os quais o Eurostat tem informação.
A Finlândia (115%), a Dinamarca (98%), França e a República Checa (94% cada) foram os estados-membros que mais papel e cartão reciclaram em 2016 e Portugal (70%), Polónia (74%) Hungria e Eslovénia (77% cada) a revelarem as piores prestações.
Em 2015, Portugal apresentou uma taxa de 62% de reciclagem de embalagens de papel e cartão (UE 83%) e de 55% nas de vidro (UE 73%).
Por taxa de reciclagem é definida pela quantidade total de resíduos de embalagens reciclados, dividida pela quantidade total de resíduos de embalagens.
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