PIB de Rondônia em 2015 é o terceiro maior da região Norte, segundo o IBGE
O PIB de Rondônia 2015 representou 0,6% do PIB do Brasil com a 23º posição no ranking nacional.
A Secretaria de Estado do Planejamento Orçamento e Gestão (Sepog), em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgou nesta quinta-feira (16) o resultado da soma dos bens e serviços produzidos em Rondônia 2010-2015. O Produto Interno Bruto (PIB) 2015 fechou em R$ 36,563 bilhões, em relação a 2014 houve um crescimento nominal de 7,44%. Pela primeira vez na série histórica iniciada em 2002, houve queda no volume do PIB de todas as unidades da federação em 2015.
O material mostra que o PIB de Rondônia 2015 representou 0,6% do PIB do Brasil com a 23º posição no ranking nacional e na Região Norte, representando 11,43 % do PIB da Região ocupando a 3ª posição ficando atrás apenas do Pará com 40,93% e Amazonas 26,76%. Entre 2002 e 2015, os maiores crescimentos acumulados são de Tocantins (112,1%), Mato Grosso (101,8%), Piauí (84,4%), Acre (81,2%) e Rondônia (79,4%).
O PIB per capita obteve crescimento de 6,04% em relação ao ano anterior e registrou o montante de R$ 20.677,95, representando 70,51% do PIB per Capita do Brasil, ocupando a 13ª posição no ranking nacional.
O Piauí foi o estado em que o valor do PIB per capita mais cresceu dentre todas as unidades da federação, aumentando cerca de cinco vezes entre 2002 e 2015 (R$ 2.440,70 para R$ 12.218,51). O Maranhão também se destacou neste quesito, crescendo cerca de 4,2 vezes. Outros estados que se destacaram no crescimento em valor do PIB per capita ao longo da série foram Tocantins, que cresceu 4,4 vezes. Aumentaram cerca de 4 vezes, os estados do Pará, Ceará e Rondônia (2002/R$ 5147,41 e 2015/R$ 20.677,95).
Pela ótica da produção os setores da agropecuária, indústria e serviços obtiveram as seguintes participações no valor adicionado bruto a preços básicos no PIB de Rondônia em 2015 e 2014 conforme abaixo:
Agropecuária rondoniense é promissora com o cultivo de cereais, leguminosas e oleaginosas e contribuiu com 0,8% para a safra brasileira. O Estado foi o sétimo colocado entre os grandes produtores brasileiros da pecuária bovina. Na aquicultura, manteve-se em primeiro lugar no ranking nacional com a criação de peixes como o tambaqui e em 2015 produziu 84,49 mil toneladas, registrando um aumento de 12,6% em relação a 2014. A atividade pecuária, inclusive apoio a pecuária, a participação no valor adicionado bruto em 2015 foi 10,1% e colheita com 2,1%. Na agricultura o estado produz café, soja, milho, arroz e outros produtos das lavouras temporárias e permanentes.
Na indústria, as atividades econômicas de maior participação no valor adicionado bruto ficaram por conta da construção (7,9%), indústria de transformação (5,8%), eletricidade e gás, água, esgoto e atividades de gestão de resíduos (4,5%).
Ainda no setor indústria, a participação no valor adicionado bruto é de 0,3% e a indústria extrativa mineral em 2015 produziu estanho (cassiterita), manganês, nióbio (columbita-tantalita) e beneficiou inclusive ouro. O valor da produção mineral das principais substâncias metálicas alcançou R$ 360,4 milhões.
No setor de serviços, as atividades com maiores participações valor adicionado bruto em 2015 foram: Administração, educação, saúde, pesquisa, defesa, seguridade social (27,8%), seguidos por comércio e reparação de veículos (14,6%) e atividades imobiliárias (10,0%).
PIB pela ótica da renda
O Produto Interno Bruto pela ótica da renda em 2015 somou R$ 36, 563 bilhões, sendo R$ 17,7 bilhões em remunerações; R$ 4,2 bilhões em impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação e, R$ 14,5bilhões referente à excedente operacional bruto e rendimento misto.
As participações dos componentes do PIB sobre a Renda em 2015 foram: Remunerações com 48,5%; Impostos, líquidos de subsídios, sobre a produção e a importação 11,6% e Excedente Operacional Bruto (EOB) e Rendimento misto Bruto (RMB) com 39,8%.
Os números apresentados sobre a economia são resultados da parceria celebrada entre o IBGE e os órgãos de estatística das unidades da federação do Governo e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Portanto, são números comparáveis, pois são elaborados segundo a mesma metodologia conduzida pelo IBGE.
Fonte:Secom