PF cumpre mandados na casa de mulher suspeita de vacinar empresários em BH

PF cumpre mandados na casa de mulher suspeita de vacinar empresários em BH

Falsa enfermeira aplicou “vacinas” em empresários de BH/Reprodução

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A Polícia Federal cumpriu na tarde desta terça-feira (30) mandados de busca e apreensão na residência da cuidadora de idosos Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas, e do filho dela, Igor Torres de Freitas. Os dois teriam, supostamente, comercializado e aplicado vacinas importadas ilegalmente, desviadas do Ministério da Saúde ou, ainda, falsificadas contra a Covid-19 em uma garagem de ônibus comandada por um dos maiores conglomerados de transporte do estado.

Mãe, filho e o motorista da família, que teria levado a mulher até a garagem no dia da vacinação, foram levados para a Polícia Federal onde prestaram depoimentos.

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Em depoimentos prestados aos delegados que investigam o caso na segunda-feira (29), os empresários Rômulo e Robson Lessa admitiram a aquisição dos medicamentos sem procedência para a doença que já matou mais de 300 mil pessoas no Brasil. O valor cobrado por mãe e filho estelionatários por duas aplicações foi de R$ 600.

De acordo com a PF, a mulher, que fingia ser enfermeira, tem passagem por furto e também teria comercializado a vacina falsificada, importada ilegalmente ou desviado do Ministério da Saúde para outras pessoas em Belo Horizonte, além dos investigados na operação Camarote. A PF investiga a origem das vacinas vendidas pela dupla, para identificar se são realmente falsificadas ou importadas de maneira ilegal. Um mandado também foi cumprido em uma clínica.

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos na garagem onde supostamente ocorreu a vacinação e em residências dos empresários. Aparelhos celulares, computadores e documentos, incluindo uma lista com 57 nomes de pessoas que teriam se vacinado clandestinamente, foram apreendidos.

A operação foi deflagrada após reportagem da revista Piauí, publicada no dia 24 de março, quando foi revelada por meio de vídeos a vacinação clandestina de empresários e políticos dentro de uma das garagens de empresas comandadas pelos irmãos Lessa.


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