Petrobras tem maior lucro semestral desde 2011
A Petrobras registrou lucro de 17,033 bilhões de reais no 1º semestre, uma alta de 257% em relação ao mesmo período do ano passado. Este foi o melhor resultado semestral da companhia desde 2011.
Segundo boletim da empresa, o crescimento refletiu a melhora do mercado de diesel e gasolina, devido principalmente à redução de importação por terceiros.
No segundo trimestre, houve lucro líquido de 10 bilhões de reais, ante 6.961 milhões de reais registrados no período imediatamente anterior.
O balanço da petroleira também apontou redução de 70% nas despesas financeiras líquidas entre os trimestres, que passaram de 8,8 bilhões de reais nos três primeiros meses do ano para 2,6 bilhões de abril a junho. Com isso, o lucro antes da incidência de impostos dobrou para 14,3 bilhões de reais.
Vendas
A Petrobras vendeu um total de 1,876 milhão de barris por dia de derivados no segundo trimestre deste ano, ante 1,933 milhão de barris no mesmo intervalo de 2017 e 1,768 milhão no primeiro trimestre de 2018.
As vendas totais no mercado externo, englobando exportação de petróleo, derivados e outros, por sua vez, somou 806 mil barris por dia, ante 896 mil barris por dia na relação anual e 957 mil de barris por dia no primeiro trimestre deste ano. Desta forma, houve uma queda de 16% nas vendas para o mercado externo, na comparação trimestral.
Produção
A Petrobras produziu um total de 2,659 milhões de barris por dia de petróleo, líquido de gás natural (LGN) e gás natural no Brasil e no exterior no segundo trimestre deste ano, o que representa recuo de cerca de 4,21% em relação a igual intervalo do ano anterior. Na comparação aos três meses imediatamente anteriores, esse número teve ligeira queda de 1%.
A produção de petróleo e LGN totalizou 2,122 milhões de barris por dia, uma queda de 4,63% ante igual intervalo de 2017 e de 1% em relação ao primeiro trimestre. A produção de gás natural, por sua vez, chegou a 537 mil barris por dia, com leve diminuição de 2,54% na relação anual e avanço de 1% em relação aos primeiros três meses de 2018.
Autor / Fonte: Veja