Palmeiras tenta confirmar favoritismo para manter viva disputa pelo Brasileirão

Fluminense e Palmeiras se enfrentam em momentos diferentes pela 32ª rodada do Brasileirão. Finalista da Libertadores, a equipe de Abel Ferreira não perde há sete jogos e venceu seus últimos seis marcando 14 gols e sofrendo apenas três.
Já o Flu tenta se recuperar na briga pelo G-5, e nos últimos sete jogos venceu três e perdeu quatro marcando cinco gols e sofrendo seis.
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O Fluminense é o sexto mandante do Brasileirão (7 V, 5 E, 3 D, 58%), com o 12º ataque (16 gols, média 1,08) e a oitava defesa caseira (13 gols sofridos, 0,87).
O Palmeiras é o melhor visitante (8 V, 2 E, 5 D, 58%), com o terceiro melhor ataque visitante (21 gols, média 1,40) e a segunda melhor defesa (13 gols sofridos, média 0,87).
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Marcão, técnico do Fluminense, tem caminhada longa para alcançar a classificação direta à Libertadores — Foto: Mailson Santana / Fluminense
Pouco agressivas
Fluminense e Palmeiras estão entre as cinco equipes menos punidas com cartões amarelos (o Fluminense é o terceiro com 61 – média 1,97 – e o Palmeiras, quinto, com 62 amarelos para jogadores (sem contar comissões técnicas) – média 2,00). A diferença maior é que o Fluminense teve 2 expulsos (0,06 é a segunda menor marca), e o Palmeiras recebeu sete vermelhos (e a média 0,23 é a quarta pior).
São duas equipes que tiveram muitos pênaltis marcados contra suas defesas: foram sete contra o Fluminense (0,226 – segunda pior média) e seis contra o Palmeiras (0,194 – a quarta pior marca). Foram marcados três pênaltis a favor do Fluminense (0,097 – sexta menor marca) e quatro a favor do Palmeiras (0,129 – nona marca).
Segredo no contra-ataque?
O Palmeiras é a sexta equipe que mais sofreu finalizações em contra-ataques (51), mas já sofreu seis gols assim (14ª marca). A equipe paulista é a quarta que menos recebeu cartões por matar contra-ataques.
Ao mesmo tempo, o Palmeiras é a segunda equipe que mais fez finalizações em contra-ataque (57) e as segunda que mais gols fez assim (oito).
O Fluminense é a equipe que menos levou cartões por matar contra-ataques (15) e ainda assim é a sétima que menos sofreu finalizações em contragolpes e a segunda que menos sofreu gols assim (2).
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Abel Ferreira quer seguir na cola do líder Atlético-MG antes da final da Libertadores — Foto: Staff Images / CONMEBOL
Ofensividade em cheque
Essa característica do Fluminense está ligada ao fato de a equipe atacar relativamente pouco. É o terceiro mandante que menos conclui (11,5) e o oitavo em precisão, com um gol a cada 10,8 tentativas.
O Palmeiras é o sétimo visitante em finalizações (11,4) e tem a terceira maior eficiência, um gol marcado a cada 9,0 tentativas.
O Fluminense é o nono mandante em finalizações sofridas (10,5) e o sexto mais resistente a elas, com um gol sofrido a cada 13,2 finalizações contrárias.
O Palmeiras é o 12º em finalizações (13,6), e o segundo mais resistente a elas, com um gol sofrido a cada 15,7 finalizações contrárias.
Bola aérea x rasteira
Sem contar pênaltis e faltas diretas, o Palmeiras fez e sofreu sete dos últimos dez gols a partir de passes rasteiros.
Já no Fluminense são as bolas aéreas que dominam as emoções: o Fluminense fez seis e sofreu sete dos últimos dez gol a partir de jogadas aéreas.
Probabilidade de cada resultado
- Fluminense – 31,5%
- Empate – 32,6%
- Palmeiras – 35,9%
Metodologia
Para o cálculo das probabilidades de cada resultado, o economista Bruno Imaizumi emprega um modelo estatístico que utiliza uma distribuição de Poisson bivariada combinada com o método de simulação de Monte Carlo. A partir de parâmetros estabelecidos pela análise de mais de 78 mil finalizações em Brasileirões coletadas pelo Espião Estatístico desde 2013, avalia os desempenhos recentes dos times na temporada, utilizando sobretudo os indicadores de Expectativa de Gol (xG).