Opinião Jogo Aberto – 25 de Setembro de 2019
Não temos mais um presidente encolhido que tem medo de desagradar esse ou aquele.
Quem esperava a votação em primeiro turno da reforma da Previdência no Senado está frustrado. Isso porque Davi Alcolumbre transferiu a votação para semana que vem. Ele está tratando de outros assuntos como vetos do presidente a projetos de lei.
Já esta quarta-feira (25) vai ser um dia importante no Supremo porque o que a turma não quis decidir sobre o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras Aldemir Bendine, que foi condenado e agora recorre alegando que ele não foi ouvido como réu depois de colhido o testemunho do delator premiado. Estão discutindo se vale o julgamento que em que o réu não foi ouvido novamente, depois que o colaborador premiado entregou mais fatos. Isso vai para o plenário do Supremo Tribunal Federal nesta tarde.
O mês de agosto teve uma arrecadação federal como não havia desde 2014.
Outra boa notícia é a surpresa deste discurso do Bolsonaro na ONU. Foi um discurso muito abrangente, muito firme e muito direto. O discurso foi simples, mas foi um discurso de estadista. Ele expressou a vontade nacional.
Ficamos surpresos com a abrangência e a qualidade do discurso que foi desde a política externa macro aos problemas de família no Brasil. Ele falou que ideologias estão prejudicando as famílias, a cultura, os meios de informação e as escolas.
O presidente mostrou que esse é um novo Brasil. Até diríamos, que o título desse discurso seria: Bolsonaro apresenta ao mundo um novo Brasil. O país se recupera do caos, de uma demolição moral e econômica – e estamos nos recuperando pouco a pouco, já que tem pouco tempo do novo governo.
Bolsonaro falou sobre a Amazônia, ele até levou a índia Ysani Kalapalo para mostrar que ela está à disposição para contar o que realmente é a Amazônia, e acabar com a visão contada pelo Cacique Raoni na Europa, usada por pessoas que querem denegrir a imagem brasileira.
Bolsonaro mostrou que estamos, sim, responsáveis pela Amazônia.
Além disso, falou que temos 14% de reservas indígenas, algumas maiores que Portugal e a Hungria.
O presidente falou também que a agricultura da França e da Alemanha ocupa metade do território dos países, e que aqui ocupa apenas 8% do território. Nós temos, em reservas, 61% do território. Mostrou ainda que nós derrotamos tentativas de implantar no Brasil um regime como o de Cuba e mencionou essa história dos médicos cubanos, dizendo que é uma exploração de escravos.
Bolsonaro disse que não admitimos mais terroristas aqui no Brasil. Aqueles que estavam abrigados aqui sob o título de refugiados políticos foram mandados de volta para cumprir pena nos seus países.
Ele mostrou que governos anteriores levaram centenas de bilhões de dólares, mas que foram combatidos pela operação Lava Jato, e elogiou o ministro da Justiça, Sergio Moro. Também falou da queda dos homicídios no Brasil. Mencionou 400 policiais mortos. E ainda convidou os estrangeiros a conhecerem a verdadeira Amazônia. Enfim, ele foi claro e desagradou os eleitores de Haddad.
O presidente mostrou que tem gente em casa. Demonstrou altivez soberana, sem se curvar, sem mostrar um país coadjuvante como se fosse colônia e sim como um país ator no concerto das nações. Foi incisivo, simples, direto e firme.
Bolsonaro apresentou esse novo Brasil para o mundo, e expôs as falsidades, as falcatruas internas e as mentiras que são difundidas no exterior. Fez muito bem para quem gosta desse país. De novo: mostrou que tem gente em casa. Não temos mais um presidente encolhido que tem medo de desagradar esse ou aquele. Falou abertamente com clareza e simplicidade para todo mundo entender.”
Por Marco Aurélio