Opinião Jogo Aberto – 09 Janeiro de 2020
Agora criticam Bolsonaro por dizer o que está escrito na Constituição.
Mais uma tragédia no Irã. Um avião que recém havia decolado no aeroporto de Teerã caiu, e pessoas de sete nacionalidades morreram. Entre os mortos tinham 82 iranianos. A gente pode somar aos 56 que morreram no enterro do general Suleimane.
Não sabemos se o acidente foi consequência porque o aeroporto estava preocupado demais com a situação do país, e o avião pode ter decolado com algum defeito que não foi notado.
Além do desastre aéreo, o governo iraniano diz que matou 80 soldados americanos e feriu 200.
Parece que não é nada disso. Enfim, a gente sabe que em uma guerra a primeira vítima é a verdade.
Já o governo brasileiro, que emitiu uma nota condenando o terrorismo, está recebendo críticas.
Estão dizendo que Bolsonaro disse isso ou aquilo. Mas não é o presidente: é a Constituição. O art. 4º da Constituição diz que a política externa brasileira se baseará pelo princípio do repúdio ao terrorismo e ao racismo. Está escrito.
O primeiro ano do atual governo foi recordista em toda a história em produção agrícola. Foram produzidas 241,5 milhões toneladas. O país teve a maior safra da história.
Já outro dado do IBGE mostra o empreendedorismo e a iniciativa do brasileiro:
quase 40 milhões estão trabalhando por conta própria, 94,4 milhões estão ocupados. Mas só 33,4 milhões têm carteira assinada.
O problema da carteira assinada é que a folha de pagamento é muito cara para quem emprega. O brasileiro está encontrando soluções por si já que o estado brasileiro – por tanto tempo – atrapalhou.
Essa história de o governo atrapalhar a empregabilidade é uma coisa antiga. O ministro Paulo Guedes costuma dizer que se o governo parar de atrapalhar já será um grande momento.
A gente ainda não sabe se vai pagar o DPVAT. A medida provisória do presidente que extinguiu o seguro obrigatório ainda não caiu, mas o Congresso quer derrubá-la.
O Congresso alega que o DPVAT paga R$ 400 milhões em despesas do SUS em acidentes. Seria muito mais fácil não ter mais acidente. As pessoas passarem a dirigir melhor e com isso evitar os acidentes.
Além disso, o sujeito tem que parar de beber e dirigir. Com isso, a despesa do SUS diminui. Houve 184 mil internações por acidentes de trânsito no ano passado.
O ministro Dias Toffoli, diante de um recurso, não aceitou a redução do chamado prêmio do DPVAT.
O valor ia passar de R$ 16 por carro para R$ 5,00.
Mas a Advocacia-Geral da União está recorrendo.
A decisão ainda vai a plenário no Supremo Tribunal Federal. Esse é mais um caso que acaba judicializado.
O ministro Alexandre de Moraes é o relator. E a gente ainda vai esperar para saber se a decisão de suspensão do seguro está valendo para este ano.
Por Marco Aurélio