Opinião Jogo Aberto – 07 de Outubro de 2019
Eu vi nascer a lenda do Capitão Cueca.
O deputado José Guimarães ficou conhecido como Capitão Cueca depois daquela agressão dentro do avião, coisa de pessoa mal educada. O secretário de José Guimarães estava levando um dinheiro que teria vindo do cofre do PT, que ia sofrer uma espécie de intervenção por parte de Tarso Genro. O dinheiro estava sendo distribuído pelos estados, aliviando os cofres do partido. Naquela época, o presidente do partido era José Genoíno.
O dinheiro que saiu por rodoviária deu certo, mas o dinheiro que saiu por Congonhas foi flagrado. Encontraram uma pasta cheia de dinheiro nacional, o que não é nenhum crime, mas era tanto dinheiro que foi solicitado que o portador fosse até o posto da polícia.
O delegado contou que no posto da polícia pediu para ele sentar; mas ele não queria. O delegado insistiu; ele sentou. Foi nesse momento que o delegado percebeu que o secretário ficou alto demais na cadeira. Com isso, o delegado deu a ordem: baixe as calças! A cueca dele estava cheia de notas de dólares. Esse foi o episódio que contaram na hora.
O PCdoB está com 55 emendas procurando alterar a Medida Provisória que cortou a renda da UNE, instituindo a carteira estudantil gratuita. Esse era um grande rendimento da UNE e eles usavam isso para financiar as grandes manifestações que faziam.
Foi a mesma coisa que aconteceu com o MST; depois que se cortou o fornecimento de dinheiro, não houve mais invasões. Os partidos, depois que deixaram de pegar dinheiro da Petrobras, do Ministério do Trabalho e dos outros, estão querendo pegar dinheiro do fundo eleitoral. Mas não se pega mais dinheiro de negociata de empreiteiras, de Petrobras, empresas públicas e bancos públicos. Essa é uma transformação que a gente está vendo no novo Brasil.
Foi a mesma coisa que aconteceu com o MST; depois que se cortou o fornecimento de dinheiro, não houve mais invasões. Os partidos, depois que deixaram de pegar dinheiro da Petrobras, do Ministério do Trabalho e dos outros, estão querendo pegar dinheiro do fundo eleitoral. Mas não se pega mais dinheiro de negociata de empreiteiras, de Petrobras, empresas públicas e bancos públicos. Essa é uma transformação que a gente está vendo no novo Brasil.
Os partidos não mandam mais em estatais e nem em ministérios porque quem manda é aquele que recebeu os votos da maioria para chefiar o poder Executivo – e está havendo uma chefia desse poder.
O poder Executivo não está se metendo no poder Legislativo e nem no Judiciário. Está havendo uma mudança. Estamos caindo em uma democracia, digamos assim, e é muito bom.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, é do ramo e conhece o ramo. Ela andou pelos países árabe e agora está saindo da Alemanha e indo para a Suíça, garantindo um mercado que nós já temos, mas que pode crescer bem mais.
A agroindústria brasileira tem condições de abastecer e alimentar o mundo e de continuar trazendo divisas para o Brasil. O setor agrícola e pecuário é que tem sustentado este país e suas contas externas. Acreditamos que o trabalho da ministra vai incrementar ainda mais o comércio internacional dos nossos produtos agrícolas. Tem tanta gente que bate no setor agrícola – talvez não saiba que a comida não sai do supermercado e sim da terra.
Cada vez mais a gente tem uma produtividade maior. A produção cresce muito mais do que a área plantada, portanto, está aumentando a produtividade.
Por isso, o débito que tem esse país para com o setor agropecuário. Tomara que o país saiba administrar bem todas as necessidades desse setor.
Por Marco Aurélio