Opinião Jogo Aberto – 03 de Abril de 2020
Covid-19 avança no mundo inteiro e a incerteza aumenta.
Apesar que no Sul e Sudeste a população está com rigor no cumprimento da quarentena, aqui no Norte a situação ainda está aberta. Muitas pessoas estão na rua, mantendo rotinas, e sem qualquer critério de segurança. É como se houvesse comprovação que por aqui, estaríamos totalmente livres de uma peste vem assolando o mundo inteiro. É a globalização do vírus que rapidamente espalhou e, até ontem à tarde, somava 50 mil mortes e mais de um milhão de casos confirmados.
Em todo o mundo se fala se fala em contas perdidas. Ou seja, a propagação do coronavirus está sem controle. Diversos país ou ocultam os dados ou não conseguem fazer exames e constatar os motivos das mortes. O Equador tem gente morrendo pelas ruas, os Estados Unidos da América têm mais de cinco mil mortes e, ontem, Donald Trump insinuou que a culpa é dos brasileiros.
Difícil de imaginar o final desse apocalipse. Qual será o saldo de mortes? Em quanto tempo haverá o controle? No Brasil a situação é gravíssima. O país extenso, aspectos geográficos diferentes, e política de saúde abalada. No interior da Amazônia muitas comunidades, vilarejos e cidades estão afetadas. A distância e a dificuldade de transportes podem favorecer à tragédia.
Em Rondônia, a grande pressão para a volta às ruas e a falta de pulso do governo estadual, que até o momento não tem demonstrado grande habilidade com a crise, a situação pode também ser uma bomba oculta. No início da semana, um renomado médico intensivista reclamou de perseguição governamental quando denunciou a precariedade da saúde. Na verdade, estamos numa guerra sem saber onde está o inimigo.
Portanto, todo cuidado é necessário até que passem as calamidades.
Por Marco Aurélio