O senador Aécio Neves (PSDB) prestou depoimento durante quase três horas na tarde desta última quinta-feira (26) na sede da Polícia Federal em Brasília. Aécio foi ouvido no inquérito que apura se ele recebeu dinheiro das construtoras Andrade Gutierrez e Odebrecht para beneficiar as empresas na construção da usina de Santo Antônio, no Rio Madeira, em Rondônia. A defesa afirma que contribuições à campanha do senador nunca estiveram vinculadas a contrapartidas (leia nota ao final desta reportagem). Aécio responde a oito inquéritos no Supremo Tribunal Federal. Um dos donos da Andrade Gutierrez, Sérgio Andrade, disse em depoimento à Polícia Federal que fez pagamentos milionários a Aécio Neves usando um contrato fraudulento com a empresa de um amigo do senador. Sergio Andrade falou sobre um contrato de R$ 35 milhões. Ele disse aos investigadores que o contrato firmado em 2010 entre a construtora e uma empresa de um amigo de Aécio tinha como objetivo fazer com que esse recurso chegasse ao senador. Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal transformou Aécio em réu por corrupção passiva e obstrução de Justiça. Ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República a partir das acusações feitas por delatores do grupo J&F. O senador nega as acusações. Nota da defesa Leia abaixo nota divulgada pela defesa do senador Aécio Neves após o depoimento à Polícia Federal. Nota da Defesa do senador Aécio Neves O senador Aécio Neves prestou, nesta quinta feira (26/04), todos os esclarecimentos solicitados em inquérito que investiga as obras da usina de Santo Antônio, no Estado de Rondônia. Por se tratar de empreendimento conduzido pelo governo federal à época, ao qual o senador e seu partido faziam oposição, não há nada que o vincule às investigações em andamento. Os próprios delatores afirmaram em seus depoimentos que as contribuições feitas às campanhas do PSDB e do senador nunca estiveram vinculadas a qualquer contrapartida.

O ex-presidente da CBF está impedido de participar de qualquer atividade relacionada ao esporte.

 

A Fifa anunciou nesta sexta-feira (27) o banimento vitalício do ex-presidente da CBF, Marco Polo del Nero. De acordo com a entidade, que emitiu um comunicado sobre a decisão, o cartola brasileiro não poderá mais se envolver com atividades relacionadas ao futebol.

Essa é a primeira vez na história que um presidente da Confederação Brasileira de Futebol recebe a punição máxima da Fifa. Envolvido em escândalos de corrupção em acusações feitas pela Justiça dos Estados Unidos, ele estava afastado do cargo na entidade brasileira desde dezembro do ano passado.

Antecessor de Del Nero no comando da CBF, José Maria Marin está preso nos EUA desde maio de 2015. Ele foi condenado por organização criminosa, fraude financeira e lavagem de dinheiro pela Justiça norte-americana.

O julgamento final de Marin será realizado em agosto, mas ele já cumpre pena em Nova York.

Fonte: noticias ao minuto

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