MP-SP pede quase R$ 40 milhões ao Corinthians por falta de contrapartidas pela Arena
O Ministério Público de São Paulo atualizou os valores cobrados do Corinthians pela falta de contrapartidas sociais ao município de São Paulo na cessão do terreno onde hoje está a Arena Corinthians. Com juros e correção, a multa de R$ 8 milhões saltou para R$ 39,7 milhões.
Os valores estão presentes num requerimento da Promotoria de Justiça da Habitação e Urbanismo da capital, com data de 13 de fevereiro de 2020. O pedido ainda não teve apreciação do juiz Randolfo Ferraz de Campos, responsável pela 14ª Vara da Fazenda Pública.
A atualização foi publicada pelo “Meu Timão” e confirmada pelo GloboEsporte.com.
Pelo acordo inicial, ainda de 2011, o Corinthians tinha obrigação de cumprir contrapartidas sociais nas áreas de educação, saúde e assistência social equivalentes a R$ 12 milhões, sendo R$ 4 milhões até 31 de dezembro de 2014 e os outros R$ 8 milhões entre 1º de janeiro de 2015 e 31 de dezembro de 2019.
Em sua defesa no dia 9 de dezembro de 2019, o clube diz que cumpriu a primeira etapa do acordo, gastando mais de R$ 6 milhões em reformas e construções – embora ainda sem auditoria. E afirma esperar as definições do Município sobre como destinar a fatia final dos recursos de contrapartida.
Arena Corinthians foi inaugurada em 2014 — Foto: Marcelo Braga
A ação cobrava que o Corinthians prestasse contas semestralmente das contrapartidas ao MP-SP e à Prefeitura. O descumprimento permitia a execução dos valores com juros e correção monetária, descontando os valores de contrapartidas até então realizadas.
Procurado, o Corinthians ainda não se manifestou.
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