Milho registra leve alta no início desta sexta-feira em Chicago
A sexta-feira (06) começa com leves valorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 1,50 e 2,00 pontos por volta das 08h59 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/19 era cotado à US$ 3,67 com ganho de 2,00 pontos, o março/20 valia US$ 3,78 com elevação de 1,75 pontos, o maio/20 era negociado por US$ 3,84 com valorização de 2,00 pontos e o julho/20 tinha valor de US$ 3,88 com alta de 1,50 pontos.
Segundo o site internacional Successful Farming, os grãos ficaram mais altos no comércio da noite para o dia depois que a China disse que planeja isentar alguns produtos agrícolas de tarifas, numa tentativa de aliviar as tensões comerciais com os Estados Unidos.
O Ministério das Finanças da China disse hoje que isentaria soja e porco para empresas que solicitaram isenções, mas nenhum detalhe sobre essas movimentações foram disponibilizados.
“Os analistas esperam que o chamado acordo comercial da primeira fase seja implementado em breve, apesar da retórica em curso entre os dois países, já que os dois lados têm incentivo para chegar a um acordo”, aponta Tony Dreibus da Successful Farming.
Relembre como fechou o mercado na última quinta-feira:
Milho encerra quinta-feira em baixa na Bolsa de Chicago
Mercado físico segue firme e com poucos negócios
A quinta-feira (05) termina com leves desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 1,75 e 3,25 pontos ao longo do dia.
O vencimento dezembro/19 foi cotado à US$ 3,65 com desvalorização de 2,75 pontos, o março/20 valeu US$ 3,76 com perda de 1,75 pontos, o maio/20 foi negociado por US$ 3,82 com baixa de 2 pontos e o julho/20 teve valor de US$ 3,87 com queda de 2,25 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira, de 0,82% para o dezembro/19, de 0,53% para o março/20, de 0,52% para o maio/20 e de 0,51% para o julho/20.
O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulgou seu reporte semanal de vendas para exportação dando conta de que 546,1 mil toneladas de milho foram vendidas, contra expectativas de 500 mil a 900 mil toneladas. O total ficou dentro do esperado e recua 32% em relação à semana anterior e 18% contra a média das últimas quatro semanas.
“As vendas de exportação de milho americano ficaram perto do limite mais baixo das estimativas”, comentou Mark Weinraub da Reuters Chicago.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a quinta-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas desvalorizações apenas nas praças de Campinas/SP (0,99% e preço de 48,76), Brasília/DF (2,38% e preço de R$ 41,00) e São Gabriel do Oeste/MS (2,50% e preço de R$ 39,00).
Já as valorizações foram percebidas em Assis/SP (1,22% e preço de R$ 41,50), Rondonópolis/MT (4,35% e preço de R$ 36,00), Itiquira/MT (5,88% e preço de R$ 36,00), Alto Garças/MT (5,88% e preço de R$ 36,00), Oeste da Bahia (5,88% e preço de R$ 45,00) e Primavera do Leste/MT (7,94% e preço de R$ 34,00).
Em sua nota diária, a Radar Investimentos apontou que o mercado físico segue relativamente firme, mas com poucos negócios nos últimos dias.
“O produtor está saindo aos poucos dos negócios e as granja/indústrias que possuem alguma necessidade urgente precisam pagar valores maiores para se abastecer”, dizem os analistas.