Milho abre a terça-feira subindo em Chicago após últimas baixas
A terça-feira (04) começa com os preços internacionais do milho futuro valorizados na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam altas entre 2,75 e 3,50 pontos por volta das 09h16 (horário de Brasília).
O vencimento março/20 era cotado à US$ 3,82 com elevação de 3,50 pontos, o maio/20 valia US$ 3,88 com valorização de 3,50 pontos, o julho/20 era negociado por US$ 3,92 com ganho de 3,00 pontos e o setembro/20 tinha valor de US$ 3,89 com alta de 2,75 pontos.
Segundo informações do site internacional Successful Farming, os grãos subiram no comércio da noite para o dia em busca de pechinchas e otimismo de que a China acabaria por fazer compras de suprimentos dos Estados Unidos, conforme prometido.
Um relatório da Bloomberg News citando ontem o chefe da Archer-Daniels-Midland, disse que as compras prometidas de produtos agrícolas dos EUA pela China virão eventualmente, mas provavelmente esperará até a segunda metade do ano, graças à disseminação do coronavírus.
“Os mercados de commodities e de ações em todo o mundo sofreram com a doença, em meio a preocupações de que seu spread reduzirá a demanda global por produtos como soja, milho e óleo”, aponta o analista Tony Dreibus.
Relembre como fechou o mercado na última segunda-feira:
Milho: demanda fraca influencia baixas em Chicago nesta segunda-feira
Embarques acumulados estão em menos da metade do que os do ano passado
A segunda-feira (03) chega o final com desvalorizações para os preços internacionais do milho futuro na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registraram quedas entre 1,00 e 2,50 pontos ao longo do dia.
O vencimento março/20 foi cotado à US$ 3,78 com perda de 2,50 pontos, o maio/20 valeu US$ 3,84 com baixa de 2,00 pontos, o julho/20 foi negociado por US$ 3,89 com desvalorização de 1,50 pontos e o setembro/20 teve valor de US$ 3,86 com queda de 1,00 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última sexta-feira, de 0,79% para o março/20, de 0,52% para o maio/20 e de 0,51% para o julho/20 e de 0,26% para o setembro/20.
Segundo informações do site internacional Barchart, as negociações de futuros chinesas foram retomadas após o prolongado intervalo do Ano Novo Lunar, e os preços caíram acentuadamente.
O relatório semanal de inspeção de exportação listou as exportações de milho da semana encerrada em 30/01 em 562.380 mil de toneladas ou 22,14 milhões de bushels. Isso foi 349.811 mil de toneladas mais baixo que na mesma semana do ano passado.
“Os embarques acumulados foram vistos em 10,72 milhões de toneladas, que permanecem menos da metade do ritmo do ano passado. As remessas acumuladas estão melhorando, no entanto, já que o percentual atrasado no ano passado melhorou 1,11 pontos até janeiro”, aponta a publicação.
Mercado Interno
No mercado físico brasileiro, a segunda-feira registrou cotações permanecendo sem movimentações, em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, foram registradas valorizações em Não-Me-Toque/RS (1,15% e preço de R$ 44,00), Oeste da Bahia (2,13% e preço de R$ 48,00) e Panambi/RS (2,18% e preço de R$ 45,00).
Já as desvalorizações foram percebidas nas praças de Luís Eduardo Magalhães/BA (2,08% e preço de R$ 47,00), São Gabriel do Oeste/MS (2,33% e preço de R$ 42,00), Cascavel/PR (2,44% e preço de R$ 40,00), Ubiratã/PR (4,88% e preço de R$ 39,00) Brasília/DF (4,35% e preço de R$ 44,00) e Londrina/PR (4,88% e preço de R$ 39,00).
Em seu reporte diário, a Radar Investimentos publicou que janeiro foi um mês de cautela e poucas negociações no mercado físico do milho. “Os eventos externos como as tensões geopolíticas e o surto do coronavirus deram espaço para alta do dólar. Isto deixou os produtores mais na defensiva”.
Fonte: Notícias Agrícolas