Matéria especial do dia – 14 de fevereiro de 2024
Deu errado e agora?
Autor: Keila C Carraturi
Respire fundo e acredite que, às vezes, tudo o que precisamos é que dê muito errado.
Errado mesmo! Em vários aspectos da nossa vida. Eu sei que pode parecer estranho, mas até o final deste texto, eu acredito que você vai concordar comigo.
E se não concordar não há problema. Aliás, aproveite e deixe aqui a sua opinião.
Sabe aquele plano que não acontece, as ideias que não viabilizam, não saem do papel, aquela promoção não acontece ou aquele relacionamento tão promissor acaba sem sentido? Deu ruim.
Isso vai gerar em nós um sentimento de frustração causado por uma expectativa que criamos sob aquele tema. O que esperamos não acontece e surge outro sentimento muito conhecido por nós – a raiva.
A raiva geralmente funciona como uma mola propulsora que nos faz agir. E em muitos casos ela pode ser potencializada para algo positivo. A criatividade surge em momentos assim e pode acreditar que não é incomum surgirem ideias muito poderosas com a raiva.
Porém, lembre-se: a raiva neste aspecto pode ser positiva, porém, quando ela potencializa e ultrapassa os limites da normalidade e a violência, a agressão ou qualquer outro sintoma surge já não é uma ferramenta positiva.
É fácil saber se esta energia produz algo de bom é só se perguntar: isso que estou fazendo prejudica a mim ou a outrem? Não? Então essa energia é poderosa para sair da frustração.
O objetivo não é este porque se estamos vibrando para dar errado a autossabotagem está chegando no local.
A dinâmica entre expectativa-frustração-raiva pode ser uma via positiva quando o envolvido na situação utiliza da sua criatividade para produzir, ou seja, agir.
Se, ao invés disso, o autoboicote, a vitimização, a culpabilidade ou a vingança tomarem conta da situação não teremos bons proveitos e muito menos aprendizados.
Além dos aspectos mencionados anteriormente, aprendemos a trabalhar com a flexibilidade em casos assim, tornando nosso ego muito mais flexível do que rígido e isso traz consequências positivas.
Compreender e aceitar que naquela situação agimos da melhor forma e o resultado foi o melhor possível pode ser a energia necessária para aquilo que deu errado se tornar algo certo.