Madrasta é condenado a 34 anos de prisão por jogar enteado em poço
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Sábado, 09 Novembro de 2024 – 09:47 | com TJ/RO
Uma mulher foi condenada a pena de 34 anos e 6 meses de reclusão sob a acusação de matar, no mês de fevereiro deste ano de 2024, na zona rural do Município de Cerejeiras, o enteado Alfredo Alves da Silva, de 2 anos 11 meses. O fato aconteceu quando seu companheiro, pai da criança, estava trabalhando. A ré, Vera LC, que está presa, cumprirá a pena, inicialmente, em regime fechado.
A madrasta, de acordo com a sentença de sentença, lançou ou o menino dentro de um poço e o tampou para ocultar o crime e, assim, se livrar da salvação. O julgamento ocorreu na comarca de Cerejeiras e foi presidido pelo juiz Paulo Juliano Roso Teixeira.
Consta na sentença de pronúncia que a motivação do crime seria porque a ré não queria cuidar do enteado, inclusive chegou a dizer ao pai da vítima, “por meio de mensagens, que não queria mais cuidar do menino e que iria resolver a situação da criança ”. Além disso, consta na pronúncia que a madrasta era uma pessoa agressiva com os filhos do companheiro (ela também tinha como enteada uma menina de cochilo, na época dos fatos). A ré já tem duas condenações criminais.
A sentença narra que a madrasta levou o menino para um local de difícil acesso para cometer o crime. Para o magistrado que aplicou a pena diante da instrução dos jurados, com base nos documentos de provas coletadas no processo, o autor revelou “extrema frieza e perversidade na prática delitiva vez que, após cometer o crime contra seu enteado, de tenra idade, obrigou a irmã da vítima a encaminhar mensagem simulando um suposto desaparecimento com o fim de se esconder de sua culpa”.
Processo nº 7000391-65.2024.8.22.0013
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