Leves altas são registradas nos futuros do milho em Chicago nessa segunda-feira
A semana começa com os preços internacionais do milho apresentando pequenas altas na Bolsa de Chicago (CBOT). As principais cotações registravam valorizações entre 1 e 1,50 pontos por volta das 09h04 (horário de Brasília) nessa segunda-feira (11). O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,55, o maio/19 valia US$ 3,65 e o julho/19 era negociado por US$ 3,75.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho estão um pouco mais altos, mantendo os ganhos após o relaxamento do fechamento das negociações na Ásia. Os futuros de maio estão tentando voltar ao seu canal de baixa de seis meses, que foi sondado na liquidação de sexta-feira.
O governo americano elevou sua projeção para as ações de milho em 100 milhões de bushels (2,540 milhões de toneladas), bem acima das estimativas do comércio, cortando o uso de etanol em 25 milhões de bushels (635.025), reduzindo a demanda de exportação em 75 milhões de bushels (1,9 milhões de toneladas).
No mercado interno americano a base de milho teve lances mais fracos em usinas de etanol e inundações no sistema fluvial. Grande parte do baixo rio Mississippi foi desafiado pela água alta, com grandes inundações relatadas no fim de semana do rio Ohio para Baton Rouge. Mas algumas balsas finalmente começaram a se mover através de eclusas fechadas perto da confluência do rio Ohio com o rio Mississippi. Enquanto isso, o gelo está se desintegrando no Mid-Mississippi até o norte como o Muscatine, Iowa, o que poderia fazer o tráfego se mover nesta semana rio acima.
Confira como fechou o mercado na última sexta-feira:
Semana acaba com milho levemente mais baixo em Chicago após aumento do estoque americano
A sexta-feira (08) chega ao fim com os preços internacionais do milho muito próximos da estabilidade na Bolsa de Chicago (CBOT), mas registrando pequenas quedas. As principais cotações apresentaram desvalorizações entre 0,75 e 1,25 pontos negativos. O vencimento março/19 era cotado a US$ 3,54, o maio/19 valia US$ 3,64 e o julho/19 era negociado por US$ 3,73.
O site Barchart informa que os futuros do milho terminaram o pregão levemente no negativo em um dia marcado pela atualização mensal do WASDE, em que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aumentou os estoques finais dos EUA para 2018/19 para 46,61 milhões de toneladas, contra o número anterior de 44,07 milhões.
Ao mesmo tempo, o USDA reduziu o uso do cereal para a fabricação de etanol para 140,98 milhões de toneladas e as exportações para 60,33 milhões. No boletim de fevereiro, os números foram de, respectivamente, 141,61 e 62,23 milhões de toneladas.
Mercado Interno
Já no mercado interno, os preços do milho disponível permaneceram sem movimentações em sua maioria. Em levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas, as valorizações apareceram somente nas praça de Sorriso/MT com valorização de 2,08% e preço de R$ 24,50. Já a única desvalorização apareceu em Campinas/SP com queda de 2,26% e preço de R$ 42,36.
A Radar Investimentos indicou que os indicadores do mercado físico do milho ganharam força no vazio de negócios durante esta “meia semana”. Até o momento, o fluxo é reduzido de ofertas de fora do estado.
Já a Agrifatto Consultoria, analisa que após volta de carnaval com preços recordes e muita especulação, o mercado paulista de milho encerra a semana lento. Nesta sexta-feira (08), o nível de “procura” recuou no mercado local, após Indústrias e Granjas conseguirem recompor seus estoques.
Intermediários e Silos ainda tentam regular as ofertas no diferido, sabendo que os fretes elevados garantem uma certa sustentação. Ainda assim, como vem sendo alertado, compradores paulistas deram preferência aos lotes de tributado, seja para abafar a pressão de preços, seja pela melhor disponibilidade.