Kalil diz que comércio continuará fechado em BH

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), antecipou reunião que aconteceria no dia 7 de abril para o dia 6, a qual teve como objetivo decidir e informar aos moradores que o comércio considerado não essencial continuará suspenso e que não há previsão para voltar ao funcionamento normal.Kalil conversou com profissionais da área da…
Kalil diz que comércio continuará fechado em BH

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), antecipou reunião que aconteceria no dia 7 de abril para o dia 6, a qual teve como objetivo decidir e informar aos moradores que o comércio considerado não essencial continuará suspenso e que não há previsão para voltar ao funcionamento normal.

Kalil conversou com profissionais da área da saúde antes de anunciar a decisão. Sendo assim, só irão funcionar os serviços considerados essenciais que estão previstos no decreto assinado por Kalil que está em vigor.

Aos finais de semana, estabelecimentos como padaria, supermercados e açougues não estão funcionando, com o intuito de evitar aglomerações.

Foram liberados para continuar funcionando, as farmácias, postos de combustíveis, lojas de ótica e veterinária. Os centros de saúde e hospitais permanecerão com as portas abertas.

Das medidas impostas pelo município, apenas o toque de recolher que sofreu alterações, pois a Justiça do estado de Minas Gerais decidiu revogá-lo.

Kalil não contestou a decisão e reforçou que vai cumprir o que a Justiça do estado mandar.

Kalil contestou decisão do STF

Alexandre Kalil disse por meio das redes sociais que não seguiria ao decreto do Supremo Tribunal Federal (STF) que liberou reuniões religiosas presenciais durante o domingo de Páscoa.

Kalil disse que até acompanhou a sessão do Plenário em que o ministro Kassio Nunes Marques deferiu a decisão, mas que a cidade que governa a capital mineira, Belo Horizonte não iria acompanhar a decisão que liberou as reuniões.

No último sábado (3) o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que as reuniões religiosas durante o domingo de Páscoa estariam liberadas, atendendo assim a ação apresentada pela Associação Nacional de Juristas Evangélicos.

Na decisão incluiu que os poderes das 3 esferas sendo estadual, municipal e distrital estavam proibidos de pedir o fechamento de templos religiosos.

O ministro solicitou tão somente que as medidas de prevenção contra a disseminação e contaminação do vírus sejam aplicadas como vem sendo recomendadas desde o início da pandemia. As medidas são o distanciamento de pelo menos 1, 5 cm, disponibilizar álcool gel para higienização das mãos, usar máscaras e limitar o número de público em ambientes fechados.

Ao pronunciar a decisão, Nunes disse entender que o momento pede para evitar certos tipos de eventos que reúnam pessoas, devido à pandemia. No entanto, o ministro disse que para algumas pessoas esse seja um momento de buscarem em suas religiões conforto para a alma. Nunes disse também que é interessante que se reconheça tal necessidade. Após esta repercussão, o STF intimou Kalil a cumprir a decisão, e o prefeito por sua vez acatou, mas recorreu ao STF.

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