Internacional faz partida no modelo tático perfeito de Eduardo Coudet
Dos quinze desarmes do Internacional durante o jogo contra a Universidad de Chile, no Beira Rio, oito aconteceram no campo de ataque. Um deles deu origem ao gol de Boschillia, que escancarou o caminho para a classificação à terceira fase eliminatória da Libertadores.
Pouco antes, o meia, substituto de Patrick, lesionado aos 13 do primeiro tempo, tinha levado bronca de D’Alessandro.
Não precisava da bronca, mas ela pode ter ajudado na concentração de um time que marca com todos os jogadores sabendo qual função devem executar.
Desta vez, Musto não fez tão claramente o papel de terceiro homem na saída de bola, possivelmente porque a Universiad de Chile pressionava com apenas um atacante. Assim, mais gente para a construção de jogadas.
Eduardo Coudet na partida do Inter contra a Universidad de Chile — Foto: Ricardo Duarte / Internacional
O que ainda falta ao time de Eduardo Coudet, mesmo depois de sua partida mais perfeita, é um pouco mais de agressividade quando a bola se aproxima da grande área. Foram apenas oito finalizações contra o gol de Campos, seis delas no alvo. A pontaria anda boa, mas o volume pode ser maior.
Isto ainda se deve à falta de profundidade provocada por uma dupla de ataque com muita idade, como Guerrero (36 anos) e D’Alessandro (38). Ter alguém no lugar de D’Alessandro com característica mais de segundo atacante daria mais potência ao time.
Mas a força está no crescimento jogo após jogo. O Internacional tem um rosto definido, ideia clara de como jogar. Como tinham o Racing campeão argentino de 2019, com Eduardo Coudet, e o Rosario Central, que se classificou para as quartas de final da Libertadores, em 2016.
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