Caramujos africanos rastejam por bairros periféricos de Blumenau há anos. O motorista de caminhão Eluzardo Nardel da Silva, 42 anos, já havia observado diversas vezes os bichos pela vizinhança, na Itoupavazinha. Mas nesta terça-feira (30) encontrou uma verdadeira infestação na calçada da Rua Amsterdam, onde mora.
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Eram dezenas de caramujos de diversos tamanhos, filhotes e adultos, no passeio e também num muro vizinho. Uma foto dos caramujos foi publicada pelo Blog do Jaime.
— É constante ver, mas me assustei desta vez porque eram muitos — contou à coluna.
Se você encontrar caramujos africanos, a orientação da Vigilância Sanitária é não tocá-los e notificar o órgão pelo telefone 3381-6230 ou 156, opção 4. Os bichos só devem ser recolhidos com o uso de sacos plásticos ou luvas descartáveis. Evite usar venenos, que podem acabar na boca de animais domésticos ou prejudicar o meio ambiente. A substância que costuma funcionar para evitar que os caramujos cheguem até as residências é cal fino. Basta aplicar ao redor do terreno.
Conforme a Vigilância, há duas formas de livrar-se dos animais: enterrá-los em covas com no mínimo 40 centímetros de profundidade, usando cal virgem no fundo da vala, ou quebrar as conchas e depositar os moluscos num recipiente com água sanitária. Somente depois disso deve-se descartar as carcaças.
Nunca ponha os caramujos vivos no lixo. Isso só vai ajudar a disseminá-los em outros locais da cidade e da região.
> Como identificar um caramujo africano.
Os caramujos
O caramujo africante, ou gigante, é uma espécie invasora que provavelmente foi trazida ao Brasil de maneira clandestina. Não há predadores no país, por isso ele se multiplica rapidamente. A espécie pode transmitir doenças a seres humanos porque tem potencial para servir de hospedeira a vermes e parasitas. O consumo da carne do molusco é contraindicado.
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