Grêmio encara pandemia com plano de contingência e reflete novo superávit em investimentos

Nos últimos dias, o Grêmio apresentou uma ousadia no mercado de transferências que há tempos não se via nos arredores da Arena.

A chegada de Rafinha e a proximidade de fechar um acordo com Borré, do River Plate, mostram que o clube encarou – e encara – a crise da pandemia de Covid-19 e manteve a estabilidade financeira — e o superávit — a ponto de entregar a Renato Portaluppi os prometidos “reforços de peso”.

Rafinha foi contratado dentro dos padrões de investimento, como revelou o presidente Romildo Bolzan Júnior. Ainda assim, está longe de ser um reforço barato. O mesmo acontece com Borré, que precisará abrir o cofre tricolor.

O Grêmio propôs um pré-contrato para Borré com valores aproximados de US$ 6 milhões de luvas (R$ 34,54 milhões, na cotação atual), US$ 2 milhões (R$ 11,51 milhões) de salário por ano e mais bônus por metas atingidas.

O ideal é que o vínculo tenha no mínimo três anos. Ou seja, o valor total a ser gasto no atacante de 25 anos gira em torno de US$ 12 milhões — contando as luvas mais os salários em três anos. Mesmo assim, Bolzan garante que o clube não se afastará do seu planejamento financeiro.

— Se você examinar o negócio que tínhamos feito com o Cruzeiro a respeito do Orejuela, é mais ou menos um negócio semelhante (com o Borré). Se isso se confirmar, der certo, além do parâmetro do negócio, estamos contratando um jogador da América do Sul. Se fizéssemos pelos parâmetros normais, seria difícil fazer essa aproximação. Mas não vamos nos afastar nenhum milímetro do nosso planejamento financeiro — explicou Romildo em entrevista no domingo.

Dois dias depois de perder o título da Copa do Brasil para o Palmeiras, o presidente do Grêmio já falava em contratar “jogadores relevantes”. Nomes como Rafael Carioca e Douglas Costa, que envolvem cifras altas como Borré, também são do interesse do Grêmio. Mas no momento não estão próximos de desembarcar na Arena.

A saída sem tanto prejuízo de um ano de pandemia — que ainda não acabou, diga-se — é um dos indicadores que permitem ao Tricolor “abrir a mão”. Na noite de segunda-feira, o Conselho Deliberativo aprovou as contas de 2020, que apontaram superávit pelo quinto ano consecutivo (R$ 37,5 milhões).

fonte: ge


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