Forte terremoto mata 2, destrói casas e causa apagão no México
CIDADE DO MÉXICO (Reuters) – Um terremoto de magnitude 7,2 que balançou o México na sexta-feira à noite, deixando quase um milhão de lares e empresas sem eletricidade na capital e no sul, e duas mortes foram relatadas da queda de um helicóptero militar que avaliava os danos.
Pelo menos 50 casas foram danificadas no estado de Oaxaca, que, junto com a Cidade do México, ainda estão sofrendo terremotos que causaram danos generalizados em setembro.
O epicentro estava a cerca de 145 quilômetros do resort de Puerto Escondido, em Oaxaca, e tinha uma profundidade de 24,6 quilômetros, segundo o US Geological Survey.
Pelo menos duas pessoas morreram quando um helicóptero que transportava o ministro do Interior do México e o governador de Oaxaca caiu enquanto tentava aterrissar após avaliar danos causados pelo terremoto, disseram autoridades. Os altos funcionários sobreviveram.
O poderosa e persistente tremor teve 225 réplicas, disse o serviço nacional de sismologia, e causou pânico generalizado.
Na Cidade do México, o alarme sísmico soou 72 segundos antes dos tremores serem sentidos, disse o prefeito Miguel Angel Mancera, dando aos residentes tempo para fugir para as ruas.
A cidade de Jamiltepec, em Oaxaca, pareceu ter tido o impacto mais pesado no sul, com 50 casas danificadas junto com uma igreja e edifício do governo, disse a agência de proteção civil do estado.
Pacientes foram evacuados de um hospital lá e de outro na cidade vizinha de Putla Villa de Guerrero. Em uma estrada local, um incêndio aconteceu quando dois cabos elétricos de alta tensão se tocaram.
Cerca de 100 mil pessoas em Oaxaca ficaram sem eletricidade, disse o governador do Estado.
Tremores foram sentidos até na Guatemala.
Na Cidade do México, os edifícios altos balançaram por mais de um minuto quando os alarmes sísmicos tocaram, com estruturas mais antigas no sofisticado bairro de Condesa se tocando, e algumas fissuras aparecendo no gesso e na pintura.
O vulcão Popocatepetl ao sul da capital enviou uma coluna de cinzas de um quilômetro ao céu, disse a agência de prevenção de desastres do México.
(Reportagem de Julia Love, Christine Murray, Michael O‘Boyle, David Garcia, Anthony Esposito e Stefanie Eschenbacher)
Fonte: reuters.com