Fluminense corre para ter campo três até a volta ao CT e deixa para testar elenco próximo do retorno
O Fluminense ainda trata com bastante cautela a possibilidade de voltar aos treinos presenciais em meio à pandemia do coronavírus. Mas isso não significa que a diretoria já não esteja planejando a melhor forma de retomar as atividades quando tiver o aval dos órgãos governamentais e de saúde. E uma das ideias foi acelerar a construção do campo três do CT Carlos Castilho, mantendo as obras na quarentena. Assim, o clube poderá dividir mais o elenco e aumentar o distanciamento entre os jogadores para minimizar os riscos de contaminação.
– As obras do terceiro campo não pararam. Seguimos fazendo o terceiro campo para, quando voltar da paralisação, termos ele já pronto. É algo que vai nos ajudar ainda mais a ter o distanciamento. Não sei se vamos ter (concluído a obra a tempo), mas estamos trabalhando para isso – revelou o presidente tricolor Mário Bittencourt ao GloboEsporte.com.
Obras no campo 3 do CT Carlos Castilho continuam mesmo na quarentena — Foto: Lucas Merçon / Fluminense
Mário Bittencourt foi o convidado do Podcast GE Fluminense #50, que irá ao ar na segunda-feira com muitos outros assuntos. Fique ligado!
O campo três fazia parte do projeto inicial do CT, porém, ficou para ser construído após a inauguração do local. As obras começaram em dezembro de 2018, e a previsão inicial era de que o espaço ficasse pronto em quatro meses. No entanto, por questões financeiras, houve atrasos e paralisações. Em fevereiro, o clube completou o nivelamento do terreno e iniciou a instalação do sistema de irrigação para poder começar a plantar as mudas do gramado.
Testes de Covid-19
Enquanto a maioria dos clubes do Rio de Janeiro já começaram a realizar os testes de coronavírus com jogadores e funcionários, o Fluminense entende que ainda não é o momento, até porque os seus jogadores continuam treinando de casa, e muitos estão em outras cidades desde as férias. Apesar de a Ferj ter criado um protocolo para o retorno dos treinos, a diretoria buscou com a comissão técnica, departamento médico e demais áreas traçar suas próprias diretrizes:
Fluminense pretende testar jogadores mais perto da volta aos treinos — Foto: Lucas Merçon / Fluminense FC
– A gente entende que é precipitado testar as pessoas agora que elas estão seguras em casa. Como existe a necessidade de uma quantidade de dias mínimos para testagem, até porque a doença tem o período de incubação, enfim, nossos médicos nos dizem que é de cinco a sete dias antes. Determinado o prazo de volta, a gente vai testar os funcionários e os atletas e colocar eles debaixo de um protocolo de retorno aos treinos – explicou Mário, que completou:
– Eu defendo uma teoria baseada nas orientações dos meus médicos e profissionais de futebol de que cada clube terá o seu protocolo. Porque as condições de cada clube são diferentes. Tem clubes que têm dormitórios em seus CTs, por exemplo, nós no Fluminense ainda não temos. Tem clubes que só têm um campo para treinar e a diferença de espaço para isolamento vai ser pequena…
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