Fla-Flu decide a Taça Guanabara
Num cenário melancólico para uma semifinal de Taça Guanabara e, principalmente, para o chamado Clássico dos Milhões entre Flamengo e Vasco, porque num vazio Estádio da Cidadania, em Volta Redonda, quase não houve emoção no primeiro tempo, não fosse um gol de pênalti.
Antes do jogo, troca de bandeiras entre os dois times, faixas de “somos rivais, não somos inimigos”, abraços dos dois lados, com Réver, capitão rubro-negro, se destacando ao fazer questão de cumprimentar o banco cruzmaltino inteiro.
Coube ao capitão vascaíno, o experiente Rodrigo, botar pilha no jogo, ao sair empurrando meio mundo ali pelos 33 minutos.
O Flamengo, com o regulamento embaixo do braço, cozinhava o rival que praticamente não o ameaçava.
Aos 38, Mancuello machucado, saiu e Gabriel entrou.
No minuto seguinte, Luan derrubou Everton na área e Diego fez 1 a 0 na cobrança do pênalti.
O Mengo botava um pé e meio na final contra o Fluminense que, surpreendentemente ficou no 0 a 0 que lhe bastava contra o Madureira.
E olhe lá, porque o Madureira esteve muito mais perto do gol que o Flu, que ainda perdeu Douglas, expulso, aos 27 do segundo tempo, além de Scarpa, machucado, no fim do primeiro tempo.
Foram quatro chances claras de gol do Madureira, diante de ridículos 2.339 torcedores. Viva a Ferj!
Em Volta Redonda o segundo tempo foi preto e vermelho, com bola na trave chutada por Diego, outra que só com auxílio eletrônico para dizer se entrou ou não, mais duas chances claras, diante de 5.484 pagantes, 6.979 presentes, num estádio onde cabem 20 mil. Viva a Ferj!
O Mengo ganhava do rival depois de nove jogos e se vingava de três desclassificações em mata-matas, duas pelo estadual e uma pela Copa do Brasil.
Além de alcançar, invicto em 2017, sua oitava vitória em nove jogos — o empate com time reserva contra o Ceará, pela Primeira Liga.
Agora teremos Fla-Flu.
Esperemos que com bem mais dos menos de 10 mil torcedores que tiveram coragem de ir às semifinais.
Fonte: Uol