Tal fato promove uma interpretação automática e uma aceitação instantânea dessas palavras por meio de certos processos mentais definidos e inseparáveis do funcionamento da linguagem.
Isto é, os chamados processos de compreensão e significação. Ou seja, à maneira de um Santo Agostinho que sabe o que é tempo se não for perguntado, mas que, caso seja questionado, não sabe responder, o argumentar por meio de tais palavras amplamente difundidas e semanticamente ignoradas representa, sem um sentido ou sem o pensamento, uma proposição trivial e totalmente inerte, pois a adição de signos inorgânicos não pode dar vida a uma proposição.
Fonte: Givago Vargas